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Bahia: Sindicato da Polícia Civil denuncia que categoria trabalha com 'Coletes e munições vencidas, armas com defeito e algemas insuficientes'

Foto: Conteúdo 97News

O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC) denunciou na última semana que a categoria "trabalha com coletes e munições vencidos, armas de fogos com defeitos e algemas insuficientes". Cerca de 600 servidores estariam trabalhando sem os coletes. De acordo com o SINDPOC, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) alega não ter condições para substituir os coletes obsoletos e afirma que não tem como adquirir novos coletes para os policiais nomeados no ano passado. "O que é exposto nos meios de comunicação pelo Governo do Estado é uma realidade distorcida", diz o Presidente do SINDPOC, Marcos Maurício. O sindicalista classifica o Governo como "o mundo da propaganda. Ainda de acordo com a categoria, a SSP-BA entrou com uma ação no Tribunal de Justiça, na qual impõe uma multa diária de R$ 50 mil reais caso o SINDPOC mobilize a categoria para não trabalhar com os aparatos de defesa pessoal vencidos. "Essa medida judicial retrata como a política do Executivo baiano interfere fortemente no Judiciário do nosso Estado. Essa Liminar fere diretamente os direitos do trabalhador e da vida humana", frisa Maurício. Ainda de acordo com o sindicato, as delegacias baianas estão com uma quantidade de algemas insuficientes. " Os policiais colocam, todos os dias, a  vida deles e dos familiares em risco para proteger a sociedade de uma criminalidade que só faz aumentar. As organizações criminosas estão com armas modernas e os policiais com armas ultrapassadas e com defeitos. Não temos algemas suficientes e adequadas nas nossas delegacias. Muitas vezes, os próprios servidores precisam comprar as algemas", enfatiza Mauricio.



Cerca de 2 mil bares podem fechar na Bahia por conta da crise

O São Joaquim Botiquim, no Rio Vermelho, fechou as portas há uma semana (Foto: Betto Jr/ CORREIO)

Cerca de 2 mil bares e restaurantes devem fechar as portas até o final do ano em toda a Bahia, segundo estimativa da Associação Brasileira de Bares e Resturante na Bahia (Abrasel-BA). A situação reflete a crise no cenário nacional onde, no primeiro trimestre de 2017, 31% das empresas fecharam no vermelho. Em Salvador, o impacto da crise pode ser sentido nas áreas boêmias da cidade. No Jardim Brasil, por exemplo, a maioria dos bares e restaurantes encerraram as atividades. Segundo os moradores, a situação ficou mais complicada nos últimos três anos e o fechamento dos bares influenciou diretamente nas rotinas. “Nós preferimos frequentar locais que sejam mais perto, porque ir para outro local significa ter dois gastos: o do consumo e o de transporte. Com esses fechamentos, nós perdemos opções”, afirma uma servidora pública que pediu para não ser identificada. Esta semana, o Alô Alô Correio divulgou, com exclusividade, o fechamento da churrascaria Fogo de Chão, no Rio Vermelho. O bairro também sente os efeitos da crise. Segundo o presidente da Abrasel-BA, Luiz Henrique Amaral, a falta de segurança e a instabilidade econômica são responsáveis pelos resultados. “O setor está enfrentando sérios problemas, sobretudo no Nordeste, por conta da crise. Em média, os brasileiros gastam 50% menos que os americanos com alimentação fora de casa. Por conta da atual situação, as pessoas não estão saindo para comer fora, e quando fazem isso, gastam menos que o normal. A falta de segurança é outro fator que contribui para esse cenário”, afirma Amaral.



Intermunicipal 2017: Brumado poderá ficar de fora da competição mais importante do futebol amador da Bahia

Os indícios de que Brumado ficará de fora do Intermunicipal 2017 são cada vez maiores (Fotocomposição: 97NEWS)

O Esporte continua no "hall de entrada" e "batendo na porta" da atual gestão municipal, só que, como "persona non grata", continua do lado de fora. O setor que teve um salto na gestão do ex-prefeito Aguiberto Lima Dias, com status de Secretaria, voltou a ser um departamento, tendo como justificativa a crise e a falta de recursos públicos, ou seja, ao que tudo indica, o Esporte não deve fazer parte do seleto grupo dos assuntos prioritários. Para os desportistas locais, o otimismo deu lugar ao desânimo, já que as atividades do setor estão como uma "bola murcha". Um grande exemplo disso pode ficar comprovado no próximo domingo (06) já que os indícios, pelo menos até o momento, são de que Brumado deverá ficar de fora do Intermunicipal 2017, a competição mais importante do futebol amador da Bahia. 

A Seleção de Brumado poderá ser desfeita caso não se confirme a participação (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Entenda o caso: 


No último sábado (29), a Federação Bahiana de Futebol (FBF), lançou oficialmente o Intermuncipal, numa cerimônia realizada em Salvador. O torneio será disputado por 64 seleções. Na primeira fase, os times foram divididos em 16 grupos regionalizados, com quatro participantes em cada. Todos jogarão entre si, em jogos de ida e volta, e os três melhores se classificam para a segunda fase. Os 48 classificados disputam os confrontos no formato de mata-mata em dois confrontos. Para a terceira fase, vão se classificar os 24 vencedores diretos e mais oito perdedores, que tiverem as melhores campanhas somadas com a primeira fase. A partir da quarta fase, apenas os vencedores avançarão para a etapa seguinte até a final. Os dois jogos da decisão do torneio estão previstos para os dias 26 de novembro e 10 de dezembro. 

 

O vice-presidente da LBF, Paulo Lobo ao lado do presidente da Liga Baiana de Futebol, Ednaldo Gomes (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Brumado que sempre vem participando da disputa, desta feita, pelo soar dos rumores dos bastidores deve ficar mesmo de fora, tanto que alguns já apostam que o jogo entre Brumado x Vitória da Conquista, pelo grupo 14, que está programado para este domingo, às 15h no estádio Gilberto Cardoso poderá não acontecer. Buscando esclarecimentos, o 97News ouviu representantes da Liga Brumadense de Futebol (LBF), sobre a real situação do selecionado no Intermunicipal, e segundo informações dos dirigentes da LBF, é de que a seleção não tem a mínima condição de participar. Segundo o vice presidente da LBF, Paulo Sérgio Lobo, a Liga mandou um orçamento para ser analisado e aprovado pela gestão municipal, com planilhas que mostram os custos com os jogos, tanto em casa, como fora, os quais chegam à casa dos R$ 30 mil só para a primeira fase.

 

As arquibancadas do Gilbertão poderão ficar vazias no próximo domingo (06) (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

"Estamos realizando o Campeonato Brumadense aos trancos e barrancos, com a baixa renda no estádio está dificil manter a competição. Solicitamos o apoio da prefeitura municipal de Brumado, já vão quase seis meses e até o momento não foi liberado nenhuma verba", desabafou. Questionado sobre a verba de de R$ 39 mil que foi liberada pela Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Paulo informou que até o momento essse dinheiro não chegou na Liga ou para os times. "Vamos ter que ficar aguardando da Sudesb, essa verba. A gestão tem que lembrar que o esporte também faz parte da educação e proporciona saúde”, disse Lobo. Segundo ele, mesmo sem a verba, o Brumadense vai continuar com sua programação até o fim. Sobre o intermunicipal ele afirmou que a seleção foi inscrita sim no campeonato para este ano, tanto que a LBF já mandou toda documentação dos jogadores e da entidade. "Brumado está inscrita no campeonato, mas como todos sabem, a seleção não tem condições de ir para o campeonato com recursos próprios, fizemos um orçamento de aproximadamente R$ 30 mil reais para a primeira fase, mandamos para a Prefeitura Municipal, mas até o momento não recebemos nenhuma resposta", relatou o dirigente da LBF. 

 

 

 

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Brumado: Preço dos aluguéis continua em queda

A lei da oferta e da procura teve uma inversão em Brumado e está sobrando imóveis na cidade para vender e alugar (Foto: Daniel Simurro | 97NEWS)

Já se foi o tempo em que se dizia que os preços dos imóveis e dos alugueis em Brumado estavam os “olhos da cara”, já que, após a bolha imobiliária se desinflar, o mercado se ajustou à realidade e os valores cobrados estão em constantes quedas. Realmente o efeito da bolha, que contribuiu para a especulação imobiliária, que atingiu preços inimagináveis, foi muito bom para os especuladores, mas, agora, este tipo de “negócio das arábias” está em baixa e, buscando evitar grandes prejuízos, muitos proprietários de imóveis estão fazendo grandes ofertas, mas, mesmo assim, o volume de vendas ainda é muito baixo, já que, com o agravamento da crise, ninguém está arriscando a comprar, pois a tendência e de que os preços caiam ainda mais. Alguns exemplos são notáveis, como o grande número de construções que foram feitas na área comercial, as quais chegaram a terem valores milionários, mas, agora, se consegue obter um imóvel desses por até 50% do preço inicial. No quesito aluguéis, a queda fica ainda mais gritante, pois, a cerca de 3 anos atrás, no auge da bolha que foi inchada pelas obras da FIOL, chegou-se a pagar R$1.200,00 numa casa normal, mas, agora, esse mesmo tipo de imóvel está sendo alugado por menos da metade do preço e, mesmo assim, é difícil se encontrar inquilinos. Outro fator que contribuiu para isso foi a grande oferta que foi estabelecida com a construção do Conjunto Residencial Brisa, que fez com que um grande número de brumadenses fugisse do aluguel, além de novos condomínios que oferecem conforto e comodidade por um preço bem dentro da realidade. Em suma, hoje em dia os preços dos imóveis em Brumado tiveram uma forte queda e, mesmo assim, ainda está complicado se arrumar compradores e inquilinos, já que existem as incertezas sobre o futuro do país, que atravessa uma severa crise política. O 97NEWS deu um “tour” pela cidade e foi muito fácil encontrar placas de vende-se ou aluga-se, o que vem comprovar que realmente a crise impactou sobremaneira o mercado. Confira fotos abaixo:

 



Sem dinheiro, universidades federais demitem terceirizados, reduzem consumo, cortam bolsas e paralisam obras

Foto: Carlos Eduardo Cardoso/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Representantes de universidades e de trabalhadores do ensino superior afirmam que o impacto do corte de gastos imposto pelo Ministério da Educação (MEC) já muda a rotina de campi pelo pais, e que muitas instituições só têm dinheiro para custeio até setembro. Cortes em diferentes setores, demissões de terceirizados e busca por parcerias viraram estratégia para fugir das dívidas. O "custeio" das universidadades representa os gastos como contas de luz, água, manutenção e pagamento de funcionários terceirizados. Por lei, não são despesas obrigatórias para o governo e, por isso, estão sujeitas a cortes, caso haja contingenciamento. Também pode sofrer cortes a verba de despespas de "capital", ou "expansão e reestruturação", ou seja, as obras realizadas nos prédios das instituições. Neste ano, o contingenciamento foi anunciado pelo governo federal em março, e atingiu R$ 3,6 bilhões de despesas diretas do Ministério da Educação (além de R$ 700 milhões em emendas parlamentares para a área de educação). Em nota enviada ao G1, o MEC deu detalhes sobre como esse contingenciamento afetou as universidades e institutos federais considerando os gastos de funcionamento das instituições e de obras. Levando em conta o total previsto no orçamento de 2017 para essas duas despesas, o corte foi de 15% do orçamento para o custeio e de 40% da verba para as obras. A pasta explicou ainda que esse corte não é definitivo. A situação fez com que as universidades e institutos apertassem ainda mais os gastos, já que o orçamento para essas duas despesas em 2017 já era entre 8,1% e 31,1% menor do que o de 2016 O Sindicato Nacional dos Docentes (Andes) diz que os reitores das universidades federais relatam que o dinheiro proveniente dos recursos federais para despesa e manutenção será suficiente somente até o mês de setembro. Para tentar contornar o problema, renegociações de contratos e outras economias básicas se tornaram prioridade, segundo explica o professor Jacob Paiva, secretário do Andes.



Petkovic é demitido do Vitória

(Foto: Reprodução)

Em meio à grave crise política e esportiva que assola o Vitória, Dejan Petkovic foi demitido da atual gestão pelo presidente interino Agenor Gordilho, na tarde desta segunda-feira (24). Com uma passagem para lá de confusa pela Toca do Leão, onde foi diretor de futebol, técnico, manager e gestor em um espaço de pouco mais de dois meses, o sérvio acumulou fracassos internos e externos e deixa o clube em situação delicada, na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro. Como gestor de futebol, sua última função, o ídolo do time nos anos 1990 foi responsável pela contratação de jogadores como Neílton, Carlos Eduardo e pelo técnico Alexandre Gallo, demitido na última sexta (21). Além da pressão externa, especulações davam conta de que o relacionamento de Pet dentro da Toca do Leão era instável e havia desgaste com funcionários e elenco. A saída do diretor é mais um baque administrativo no Vitória, que tem sofrido um desmanche completo em sua administração. Além de Petkovic, deixaram o clube o seu antecessor, Sinval Vieira, o diretor jurídico, Augusto Vasconcelos, o presidente Ivã de Almeida, ainda que temporariamente, o diretor médico do clube, Gilson Meireles, e até mesmo o comandante em exercício, Agenor Gordilho, chegou a entregar o cargo antes de assumir. O clube agora procura além de um novo técnico, um novo diretor de futebol.



Em crise, Vitória enfrenta a Chapecoense neste sábado (22) pelo Brasileirão

Foto: Divulgação/ EC Vitória

Após uma semana turbulenta, com a demissão do técnico Alexandre Gallo e o pedido do afastamento do presidente Ivã de Almeida, o Vitória volta a campo neste sábado (22), às 16h, no Barradão, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, contra a Chapecoense. O Leão ocupa a 19ª posição no Brasileirão, com 12 pontos somados nas 15 partidas disputadas na competição. O auxiliar e ex-jogador Flávio Tanajura, assume a equipe contra a Chape. David e Renê Santos, suspensos, não estarão na partida. Já o zagueiro Wallace volta à equipe.



Brumado: Após muita discussão e reclamações por parte dos motoristas, 18ª Ciretran realiza mutirão para exames de direção

Filas se formaram devido ao grande número de pessoas que procuraram o órgão (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Como o 97News já relatou por diversas vezes, os motoristas de Brumado e região já estavam a cerca de 90 dias sem poder realizar exames de baliza na 18ª Ciretran de Brumado. Tudo isso por falta de comunicação entre o governo do estado e coordenação local. Pois o órgão não possui examinador fixo, ou seja, o profissional da área tem que vir de Salvador para atender uma região que possui 21 municípios. Segundo o coordenador, Cléber Cambuí, eles solicitaram por várias vezes do Detran/BA para que fossem designados examinadores fixos no local, mas o Detran alegava que isso dependia de concurso público e só o governo do estado poderia resolver este problema. Mas como o brumadense não desiste nunca, vários foram os questionamentos na imprensa local, que tiveram uma forte repercussão que fez com que o fato acabasse chegando aos ouvidos do Governador Rui Costa, que ficou ciente do caos que se instalava no local e, diante disso, designou dois examinadores para a 18ª Ciretran. Ainda segundo Cléber, cerca de 500 motoristas esperam na fila para realizar os exames de baliza, sendo 400 deles são para a categoria B. Com a demanda do mutirão, nossa equipe visitou na manhã de hoje (18) a sede da Ciretran e pôde constatar o aumento de pessoas na sede do órgão. O coordenador também informou que já foi designada uma nova examinadora para o órgão, mas a mesma vai passar por exames junto ao Detran, para que seja contratada. Cléber finalizou informando que "esse quadro poderá melhorar ainda mais quando abrir as vagas para examinadores em todo o estado a partir do dia 24 de julho. Então quem trabalha na área aqui em Brumado, poderá ir a Salvador realizar a prova e ficar apto, a ser um examinador". 

Os exames começaram a ser feitos, trazendo alívio para os futuros motoristas (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)
(Foto: Luciano Santos | 97NEWS)


Número de empresas inadimplentes no Brasil ultrapassa os cinco milhões; Débito é de 120 bilhões

O número de empresas inadimplentes no Brasil chegou a 5,1 milhões em maio na maior quantidade registrada desde março de 2015, quando o levantamento da Serasa Experian começou a ser feito. Na comparação com maio de 2016, houve aumento de 15,9%. O montante alcançado pelas dívidas das empresas foi de R$ 119,2 bilhões, com cada uma tendo, em média, 11 dívidas, o que totaliza um valor relativo de R$ 23 mil. Segundo o levantamento, a maioria das empresas inadimplentes é do setor de serviços (46,7), que – comparado a maio do ano passado – teve aumento de 1,5 ponto percentual. No comércio, houve queda de 1,3 ponto percentual, fazendo com que o setor corresponda a 43,7% do total do índice. A indústria responde por 8,7% da inadimplência, queda de 0,2 ponto percentual em relação ao ano anterior. Segundo economistas da empresa que fez a pesquisa, a retração nas vendas e no ritmo de produção, devido à longa recessão pela qual passa a economia brasileira, tem debilitado o fluxo de caixa das empresas. Ao mesmo, tempo as dificuldades de acesso ao crédito, que se mantém caro e escasso, prejudica a gestão financeira das empresas. 

“Tudo isto leva a inadimplência das empresas a patamares recordes, sendo absolutamente necessários que processos de renegociação ocorram entre credores e devedores para que tais dívidas possam ser equacionadas e regularizadas”, dizem economistas. De acordo com os dados da Serasa, mais da metade das empresas em situação de inadimplência está no Sudeste do país (53,6). O Nordeste tem 16,7% do total de empresas com dívidas atrasadas e o Sul tem 15,7% do total. O Centro-Oeste aparece com 8,5% e o Norte com 5,4% do total dos CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) em negativo no país. Entre os estados, São Paulo apresenta o maior número de empresas negativadas: 32,3% do total. Em seguida, vem Minas Gerais (11,1%) e Rio de Janeiro em terceiro (8,1%). Empresas que desejarem sair da inadimplência podem renegociar as dívidas atrasadas diretamente com seus credores por meio de um serviço online no site da Serasa. Para isso, deverá se cadastrar gratuitamente no Recupera PJ pelo www.sersarecupera.com.br, onde serão apresentadas as pendências e canais de atendimento disponíveis para efetivar a negociação. “Nosso objetivo com o Recupera PJ (pessoa jurídica) é reinserir essas empresas no mercado de crédito. Entendemos que este momento de crise econômica é propício para incentivar a aproximação de quem está devendo e quer pagar com quem vendeu ou prestou o serviço e precisa receber”, disse o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Victor Loyola.



Crise e queda nas vendas de talco podem gerar uma onda de desemprego em Brumado

O talco é o principal produto produzido pelo setor da mineração em Brumado (Foto: 97NEWS Conteúdo)

Com o preço do minério em queda no mercado mundial as empresas do setor estão entrando em processo de encolhimento, o que, automaticamente faz disparar o gatilho da exoneração em massa de funcionários. Brumado, que é um município que tem na mineiração sua principal fonte econômica, inevitavelmente será afetado, o que, no atual momento de incertezas e de uma forte crise política no país, causará um impacto negativo. Nesse contexto, notícias ainda não oficiais dão conta de que a Vix Logística S/A, nos últimos dias dispensou cerca de 100 funcionários. A projeção poderá ser ainda mais negativa, pois fontes ouvidas pelo 97NEWS apontam que a outra empresa do setor também irá dispensar 100 funcionários devido ao fato de ter um grande estoque de talco, sendo que as vendas e os preços vêm despencado. Caso isso se confirme, serão cerca de 200 famílias que serão afetadas, causando um reflexo negativo na economia local. Não se tem dados sobre uma reversão monentânea do quadro no mercado do talco no mercado mundial, mas a expectativa é que a crise logo passe.