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Devido à situação cada vez mais crítica no Distrito de Cristalândia, Lia Teixeira busca o MP para evitar possível colapso no abastecimento

A vereadora Lia Teixeira está firme na luta buscando evitar o colapso do abastecimento no Distrito de Cristalãndia (Foto: Daniel Simurro | 97NEWS)

Mantendo sempre fortalecida a sua relação com os moradores do Distrito de Cristalândia, a vereadora Lia Teixeira (PDT) que tem uma forte base na comunidade, voltou a agir de forma mais intensa no intuito de evitar que a ameaça do colapso do abastecimento venha a acontecer novamente. Em recente visita ao local, a parlamentar atestou a crítica situação da barraginha local que serve a comunidade, a qual estava praticamente vazia, o que vem deixando os moradores muito preocupados. Com uma forte e prolongada estiagem, foi constatado que o colapso do abastecimento é iminente, então, diante disso a vereadora iniciou uma série de ações para que soluções fossem encontradas, mas, a mais provável era a abertura e aumento da vazão da descarga ecológica da Barragem de Cristalândia, que fica bem próxima. Ato contínuo, ela procurou o regente regional da Embasa em Caetité, Paulo Lêdo, o qual informou que o problema não era da competência da Embasa e sim do Inema, órgão estadual responsável pelo meio ambiente. Como existe uma burocracia muito grande e o referido órgão tem sede em Salvador, Lia Teixeira decidiu protocolar um ofício ao Ministério Público Estadual solicitando a intervenção no sentido de liberar a vazão da descarga ecológica para que o reservatório da barraginha pudesse ser cheio. Segundo ela “a situação está cada vez mais crítica e os moradores estão à beira de ficar completamente sem água, o que vem tirando o sono de mais de 300 famílias que são abastecidas com aquela água”. A parlamentar ainda destacou que “acredito mais uma vez na competência do Ministério Público que já atendeu outros pedidos de minha parte em janeiro de 2017 e outubro do mesmo ano. Então, diante disso a projeção é que teremos novamente a solução obtida por meio da intervenção do MP junto a Embasa”.

Outra situação que vem prejudicando o abastecimento é o uso de bombas de captação por parte dos produtores rurais (Foto: 97NEWS Conteúdo)


Crise no abastecimento por parte da Embasa em Brumado está prejudicando escolas municipais

As sucessivas interrupções no abastecimento no Bairro Dr. Juracy vem prejudicando o ensino na escola Graça Assis (Foto: Reprodução l Google Earth)

Ainda sem um diagnóstico oficial, as sucessivas crises no abastecimento feito pela Embasa em Brumado, estão causando transtornos à população e também a várias escolas do município. Nestes dias um dos bairros mais afetados foi o Dr. Juracy, sendo que alguns moradores fizeram relatos que estão sem água em suas residências há mais de 15 dias, o que vem gerando uma forte preocupação. Outro ponto negativo é que essas interrupções já começam a afetar o bom andamento das escolas municipais como é o caso da Escola Graça Assis, que, na última segunda-feira (24), teve que dispensar os alunos mais cedo por falta de água. Segundo a direção da instituição os problemas nesse sentido vêm se torando recorrentes e, nesta quarta-feira, o prefeito Eduardo Vasconcelos foi até a escola e autorizou a construção de uma grande caixa subterrânea que irá suprir a nova demanda, já que o número de alunos dobrou neste ano de 2018. Outro fator positivo é que pela caixa ser de grande capacidade e no nível subterrâneo a captação de água será mais fácil.  



‘Solução para a crise hídrica no meio rural de Brumado seria ampliar os sistemas de abastecimento da Embasa’, afirma secretário

O secretário André Cardoso apontou a ampliação dos sistemas de abastecimento da Embasa como uma das soluções mais viáveis para a crise hídrica em Brumado (Foto: Daniel Simurro | 97NEWS)

A forte estiagem deste ano de 2018, a qual, pela sua intensidade já obrigou o município a decretar Estado de Calamidade Pública, vem produzindo uma forte preocupação nos moradores do meio rural, muitos dos quais, já vivem o risco do desabastecimento, já que a operação carro-pipa do Exército se mostra insuficiente, o que, somado a escassez dos mananciais, faz com que o desespero comece a aflorar nas famílias que já estão convivendo com essa situação há vários anos. Buscando saber quais os procedimentos que estão sendo adotados pela administração municipal no sentido de amenizar esse sofrimento, falamos com o secretário de Planejamento, engenheiro André Cardoso, o qual destacou que “o desabastecimento no meio rural é realmente uma situação cada vez mais preocupante, tanto que hoje já vivemos uma situação de calamidade pública que foi agravada pelos constantes problemas com a adutora da Embasa, que vem impedindo os carros pipas de abastecerem”. Questionado quais os motivos que estão impedindo o município de assumir o controle da crise na busca de soluções urgentes, ele respondeu que “ainda temos o Exército fazendo o abastecimento, mesmo que ainda não tendo a demanda atendida. Agora, mesmo em estado de calamidade pública, o município não tem verbas suficientes para assumir por completo a situação, pois não temos o controle do sistema de abastecimento que pertence a Embasa”. 

O quadro da seca em Brumado se aprofundou muito na última década (Fotos. 97NEWS Conteúdo)

Diante disso ainda perguntamos quais seriam as saídas apontadas, mesmo que sejam a médio e longo prazo e ele citou que “a solução mais pontual para essa situação que é recorrente é ampliar os sistemas de abastecimento para as comunidades rurais como estamos fazendo em Lagoa Funda, Itaquaraí e, agora, realizando várias licitações nesse sentido para o Espinheiro, além de buscar trazer a água do São Francisco para Ubiraçaba. Essa é a saída mais viável, mas, infelizmente demanda um tempo maior. Hoje temos cerca de 20 mil habitantes no meio rural e 14 mil continuam sofrendo com essas constantes crises hídricas”. Cardoso ainda apontou outra situação preocupante que são as criações que precisam ser dessedentadas, então, como diz os velhos sábios sertanejos, “a melhor solução viria do céu”, ou seja, chuvas constantes e abundantes, mas, infelizmente, os fenômenos climáticos como “El Niño”, vem sendo outro empecilho que vem agravando a crise no semiárido baiano.

A dificuldade no abastecimento dos pipeiros para levar água para as comunidades rurais foi um dos fatores mais preocupantes que agravou ainda mais a situação (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)


Moradores da Comunidade da Baraúnas relatam desespero e garantem que já vivem o colapso no abastecimento

O único açude que serve a comunidade está praticamente vazio e a água é cheia de lama (Foto: 97NEWS)

A situação do abastecimento no meio rural de Brumado está, a cada dia que passa, o quadro fica mais dramático, ainda mais que as previsões dos institutos meteorológicos não apontam chuvas para os próximos dias. Então diante deste cenário que beira o desespero, inúmeros relatos vêm sendo enviados à nossa redação, muitos dos quais mostram, de forma patente, a gravidade da crise hídrica no interior do município. O novo relato vem da Fazenda Baraúnas, que fica distante da cidade uns 12 km, o qual foi enviado pelo morador Ednei dos Santos Santana, de 38 anos, no qual ele retrata que “estamos sem água há vários meses e a comunidade tem que buscar água para beber a 8 quilômetros, enquanto que tem lugar que não tem morador e a água da Embasa fica desperdiçando, uma situação de descaso muito grande com a gente”. Ele continuou narrando que “o único açude que temos está lama pura, mas é a água que estamos usando para cozinhar e tomar banho. Aqui são 12 famílias usando essa água lamacenta”. E finalizou dizendo que “em minha casa, meu reservatório está vazio, tem 4 meses que colocaram meio carro-pipa aqui para as famílias. A nossa revolta fica ainda maior porque nas comunidades de Passagem e Furado dos Veados, a 5 km daqui, os moradores têm água encanada da Embasa. Estamos totalmente esquecidos pelos governantes, mas deixamos aqui o nosso apelo para que venham nos socorrer, ou se não poderemos morrer de sede”.

Os reservatórios das residências estão vazios, pois já tem 4 meses que os caminhões pipas não vão lá (Foto: 97NEWS)


‘A crise no abastecimento no meio rural de Brumado vem sendo gerada pelos constantes problemas operacionais da Embasa’, afirma secretário municipal

O secretário municipal Charles Granger afirmou que uma reunião urgente será realizada com a direção local da Embasa para encontrar saídas para a crise hídrica no meio rural (Foto: 97NEWS)

Seguindo a recente tendência pluviométrica, o município de Brumado vem recebendo um volume de chuvas muito aquém do esperado, o que, inevitavelmente gerou o agravamento da crise hídrica no meio rural, tanto que em algumas localidades os moradores já estão vivendo um severo racionamento. Diante de um possível colapso no abastecimento, que, segundo os últimos acontecimentos, é cada vez mais iminente, ouvimos o secretário municipal de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Charles Granger, o qual, logo de início fez questão de dizer que “a crise de abastecimento no meio rural, que está cada vez mais preocupante, vem sendo gerada pelos sucessivos problemas operacionais da Embasa, que vem impedindo que muitos caminhões pipas possam fazer a distribuição nas comunidades. São recorrentes defeitos na adutora, queima de motores e outras situações do gênero, que somados ao baixo volume pluviométrico deste ano potencializa e, muito, a possibilidade do desabastecimento. A tábua de salvação ainda é a operação do exército”. Ele citou um dado que poucos conhecem e que traz um novo elemento para esse impasse da distribuição dos carros pipas ao expressar que “quem pensa que a Embasa fornece a água par ao meio rural de graça está enganado, pois o município dispõe de R$ 20 mil todos os meses para pagar o custo deste fornecimento”. Questionado sobre quais as medidas serão tomadas, Granger respondeu que “vamos ter uma reunião com a direção local da Embasa nesta segunda-feira para discutir e apontar saídas para essa crise que é realmente grave. Acredito na sensibilidade da empresa para encontrar soluções para que as comunidades rurais que estão desassistidas possam ter, com urgência, os seus reservatórios cheios”.



Brumado: zona rural cada vez mais próxima do colapso no abastecimento

A distribuição por meio dos carros pipas, mesmo que de forma limitada, ainda vem contornando a situação (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

A previsibilidade de que neste ano de 2018 a zona rural de Brumado iria passar por uma série crise hídrica era factível, tanto que várias situações já apontam que os cerca de 20 mil habitantes estão à beira de um colapso no abastecimento. Várias mensagens vêm sendo enviadas à redação do 97NEWS nesse sentido, algumas num tom dramático, onde os relatos trazem uma forte inquietação. “Estamos tendo que andar vários quilômetros para trazer água para casa, pois os caminhões do exército não estão mais enchendo as caixas de nossas casas”, desabafou a moradora da Fazenda Jacaré, Graça Ferreira Porto (52). A crise está ficando cada vez mais intensa, tanto que agora os alunos da zona rural, em várias localidades, estão privados de tomar banho pela falta d´água, o que vem obrigando as mães a terem que passar toalhas úmidas em seus filhos. Caso não chova nos próximos 45 dias e as autoridades não venham a tomar medidas urgentes, o colapso vai se instalar e as famílias terão que abandonar as suas casas e vir para a cidade. “Ao invés dos candidatos virem aqui só fazer promessa, eles deveriam, antes de tudo, é resolver essa nossa situação, pois temos informações dos próprios pipeiros que a Embasa não está mais permitindo pegar água dos seus reservatórios para nos trazer, Então, a gente já decidiu, se não tiver água, não terá voto, esse será o nosso protesto”, esbravejou o aposentado Acelino Dias. 

O morador da Comunidade de Roça de Baixo, Acelino Dias, indignado com a situação (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)


‘Crise dos Pipeiros’: Situação se agrava e categoria se une para entrar com representação no MP contra a Embasa

Os pipeiros estão cada vez mais unidos e querem uma solução imediata para o problema (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

A situação da suspensão do abastecimento por meio de carros pipas para o meio rural de Brumado e de algumas comunidades de Malhada de Pedras e Rio do Antônio é cada vez mais crítica, já que, até o momento a situação não foi regularizada. Devido ao agravamento da crise após o fechamento dos reservatórios que permitiam a distribuição de água tratada da Embasa e, agora, até do acesso ao rio para se captar água bruta, ou seja, agora o bloqueio é geral segundo os pipeiros. Com isso cerca de 30 mil pessoas que vivem nas comunidades rurais que eram servidas por esse serviço prestado pelos pipeiros estão ficando sem água até para beber, o que projeta uma crise aguda. Visando evitar o pior, os pipeiros buscaram aconselhamento jurídico e já estão se mobilizando por meio de documentos, fotos e assinaturas para entrar com uma representação no Ministério Público Estadual contra a Embasa. Segundo informações passadas pelo advogado Dr. Jorge Malaquias Filho, hoje, por volta das 10h acontecerá uma reunião na Embasa em Salvador com o presidente do órgão na busca de encontrar uma solução para a problemática, mas, caso não se atinja o obtivo, a categoria irá mesmo entrar com a representação. Esse panorama pode prenunciar que este ano, caso as chuvas não sejam generosas, o meio rural possa mesmo ter um colapso no abastecimento, porque, segundo os moradores, a operação carro-pipa do Exército limitou muito o fornecimento e com a interrupção por parte da Embasa do acesso aos reservatórios o quadro atual é extremamente preocupante.



Brumado: ‘Se não tiver água, não vai ter voto’, afirmam os moradores da região de Roça de Baixo

O líder comunitário Acelino

A forte estiagem, somada às crises operacionais ocorridas na Embasa que comprometem e muito o abastecimento, vem fazendo com que os moradores do meio rural comecem a ficar desesperados, já que a água está cada vez mais escassa. Na manhã desta terça-feira (24) o líder comunitário Acelino Dias, o popular “Popó” de Roça de Baixo, entrou em contato com a redação do 97NEWS para expressar a sua angústia diante do atual quadro que beira o colapso. Extremamente indignado ele esbravejou que “queremos água, o povo está cansado de mentiras e promessas vãs, chega, hoje a política virou um rio de lama podre que quer devorar tudo e todos. Agora até o exército está enganando a gente, como que pode uma coisa dessa?”. Ele ainda fez questão de dizer que “quero mandar uma mensagem a todos os políticos que aqui vierem para pedir votos para seus candidatos. É melhor que não venham, pois já cansamos de ser enganados, agora chegou a nossa vez de dar o troco”. E finalizou engrossando o tom ao expressar que “eu garanto que se não tiver água, não terá voto aqui na nossa região de Roça de Baixo, Vargem do Mocó, Lagoinha, Vargem da Pedra e Algodões”. Esse panorama é geral no meio rural de Brumado, aonde os moradores vêm perdendo a paciência, já que a água está se tornado um artigo de luxo.



Moradores do Conjunto Residencial Brisa na bronca com a Embasa; ‘já são 3 dias sem água’, protestam

Os moradores relatam que estão sem água nas torneiras desde segunda-feira (16) (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

As interrupções no abastecimento da Embasa em Brumado vêm sendo cada vez mais constantes, o que vem deixando muitos brumadenses com os nervos “à flor da pele”. Além da zona rural que está à beira de um colapso, como foi noticiado pelo 97NEWS, o que ocasionou um protesto por parte dos pipeiros, vários bairros da cidade também estariam sem água já tem alguns dias. Esse é o caso dos moradores do Conjunto Residencial Brisa, que relataram à redação do 97NEWS que estão sem receberem água desde quarta-feira (18). “É um absurdo uma coisa dessas, pois tenho filhos pequenos e estou tendo que comprar água mineral até para fazer café. Não merecemos passar uma humilhação dessas”, relatou o morador Anderson Souza. A situação é realmente bem preocupante, tanto que várias mensagens estão chegando até à nossa redação, muitas das quais exprimem a grande insatisfação pelo desserviço da referida empresa. A questão se agrava ainda mais, pois as caixas da grande maioria das residências são de 200 litros. Segundo informações não oficiais, foi efetuada uma troca de funcionários, sendo que os que entraram, provavelmente pela inexperiência, deixaram o reservatório vazar o que provocou essa crise no abastecimento. A empresa vem se negando a comentar o assunto e só limita a dizer que os serviços estão sendo gradativamente estabilizados.



Brumado: Pipeiros fazem protesto; abastecimento na zona rural pode entrar em colapso

Os pipeiros afirmam que a situação se agravou muito e o abastecimento para a população rural está muito comprometido devido à falhas na distribuição da Embasa (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Com o agravamento da estiagem, o abastecimento no meio rural de Brumado, que já estava deficitário, agora, corre um sério risco de entrar em colapso. Isso é corroborado pela grande dificuldade que os pipeiros estão tendo para carregar os caminhões na estação de tratamento da Embasa, que fica no anel viário da BR-030. A crise da falta do precioso líquido, que já tinha se agravado muito devido ao fato de à proibição da distribuição não ser mais diretamente nas residências e sim em caixas coletivas, agora, pode realmente provocar uma onda de desespero nos cerca de 20 mil habitantes que moram na zona rural. A equipe de reportagem do 97NEWS esteve na manhã de hoje na referida estação da Embasa e comprovou o alto grau de insatisfação dos pipeiros. Segundo o porta-voz da categoria, o motorista brumadense Marcos Caíres Lima (37), a situação piorou muito nas duas últimas semanas. Questionado sobre os motivos dessa afirmação ele respondeu que “estamos praticamente 2 semanas sem poder carregar, as comunidades rurais estão ficando desesperadas e as cobranças vêm aumentando muito, tanto que hoje mesmo eu recebi inúmeras ligações de famílias que dizem que estão com os reservatórios no limite” e emendou explicando que “os motivos dessa nova crise é que a Embasa trocou funcionários experientes por novatos que acabaram provocando uma falha no sistema, causando um grande desperdício”. E finalizou destacando que “para não deixar a população da cidade sem água, os pipeiros foram os primeiros a serem cortados, só que eles se esquecem que na zona rural moram milhares de famílias que também são seres humanos e não podem ficar sem água. Espero que esse problema se resolva o quanto antes, já que existem crianças e idosos que já estão sofrendo muito com o racionamento forçado”.

A dificuldade para abastecer os caminhões é o motivo da indignação (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)