Seguindo a recente tendência pluviométrica, o município de Brumado vem recebendo um volume de chuvas muito aquém do esperado, o que, inevitavelmente gerou o agravamento da crise hídrica no meio rural, tanto que em algumas localidades os moradores já estão vivendo um severo racionamento. Diante de um possível colapso no abastecimento, que, segundo os últimos acontecimentos, é cada vez mais iminente, ouvimos o secretário municipal de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Charles Granger, o qual, logo de início fez questão de dizer que “a crise de abastecimento no meio rural, que está cada vez mais preocupante, vem sendo gerada pelos sucessivos problemas operacionais da Embasa, que vem impedindo que muitos caminhões pipas possam fazer a distribuição nas comunidades. São recorrentes defeitos na adutora, queima de motores e outras situações do gênero, que somados ao baixo volume pluviométrico deste ano potencializa e, muito, a possibilidade do desabastecimento. A tábua de salvação ainda é a operação do exército”. Ele citou um dado que poucos conhecem e que traz um novo elemento para esse impasse da distribuição dos carros pipas ao expressar que “quem pensa que a Embasa fornece a água par ao meio rural de graça está enganado, pois o município dispõe de R$ 20 mil todos os meses para pagar o custo deste fornecimento”. Questionado sobre quais as medidas serão tomadas, Granger respondeu que “vamos ter uma reunião com a direção local da Embasa nesta segunda-feira para discutir e apontar saídas para essa crise que é realmente grave. Acredito na sensibilidade da empresa para encontrar soluções para que as comunidades rurais que estão desassistidas possam ter, com urgência, os seus reservatórios cheios”.
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