Com 37 casos confirmados, sendo 22 deles com o vírus da Covid-19 ativo, informações do último boletim de segunda-feira (1º), Brumado poderá se tornar o epicentro dos casos na próximas semanas, se a população não se cuidar. Em apenas um dias, 6 casos da doença foram confirmados pela Secretaria de Saúde (Sesau). A situação é tão preocupante, que alguns profissionais da linha de frente já apresentam sintomas da doença, como é o caso dos profissionais de saúde. Ainda na segunda-feira (1º), um oficial da 34ª CIPM também testou positivo para o Coronavírus. A Secretaria de saúde anunciou que vai monitorar de perto todos os profissionais envolvidos na linha de frente, principalmente servidores da saúde e da segurança pública. Nos primeiros registros da doença no município, Brumado chegou a ficar cerca de 33 dias com apenas oito registro da doença. Durante este período, o comércio local chegou a baixar as portas, e parte da população manteve o isolamento social. Após diversas reuniões com a sociedade civil organizada, foi flexibilizado alguns setores, principalmente o comércio local, no qual já sentia os efeitos da crise econômica, que pode deixar o país com uma situação de calamidade. Com a retomada do comércio gradualmente, o setor vai retomando as forças mas com todas as medidas de segurança. Com isso, o comércio teve que se remodelar e criou protocolos de segurança aonde não se permite a entrada nos estabelecimentos sem o uso das máscaras. Além disso, é fornecido aos clientes o álcool em gel e o acesso aos estabelecimentos é controlado à algumas pessoas. 

Mas com a retomada da rotina essencial, a população em sua maioria não fez o seu papel, e voltou a realizar aglomerações em bares, eventos particulares, atividades físicas e até cavalgadas foram realizadas na zona rural. Diante da situação preocupante, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumado, através do seu diretor de relações institucionais, Orlando Gomes, gravou um vídeo e demostrou sua preocupação com o relaxamento por parte da população. Segundo ele, não adianta ir em busca do vetor da doença em barreiras sanitárias, e sim, mudar o comportamento da população. "Fomos os primeiros a fechar os comércios e os primeiros a reabrir. Agora, estamos indo de encontro com as estatísticas estaduais. Ficamos por mais de trinta e três dias sem casos em nossa cidade. Enquanto as outras cidades diminuem os casos, nós estamos em ascensão", destaca Orlando. De acordo com o diretor da CDL, não adianta o comércio fazer sua parte e pessoas saírem do isolamento como se nada estivesse acontecendo. "O que nos deixa triste, é ver inúmeras pessoas praticando atividades físicas sem o uso devido da máscara, as pessoas estão relaxando. Já voltaram até as cavalgadas, futebol, bebidas em aglomeração nas calçadas, paredões de som. E o pior, as festinhas particulares. Amigos, eu faço um apelo, cuidem de nossas famílias, cuidem da sua família. O comércio só etá aberto porque precisa, pra não causar um caos financeiro ainda maior", afirma Orlando Gomes, diretor de relações institucionais da CDL de Brumado.

Cerca de 600 pessoas entre empresários e funcionários do centro comercial da cidade compareceram, na manhã desta sexta-feira (30) no auditório da Câmara de Vereadores de Brumado, para manifestarem sobre a maneira que vem sendo gerenciada o estacionamento rotativo da cidade. Na sessão especial desta manhã, se pronunciou o empresário e o diretor de relações institucionais da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumado, Orlando Gomes. Em seu discurso, representando a categoria, ele fez questão de destacar que a manifestação não era política, e que apenas uma conclamação por parte dos comerciantes e comerciários. "Não viemos aqui com cunho político, não tem ninguém com viés político, é um movimento do sociedade organizada", disse no plenário. Ainda em seu discurso, o membro da CDL pediu o empenho de todos os vereadores para debater as mudanças no estacionamento rotativo, que segundo ele, tem afetado e muito as vendas. "A gente trouxe números e dados comprovados pela CDL, é preocupante, estamos perdendo de trinta a cinquenta porcento nas vendas e, se não houver uma solução de forma adequada para todo mundo, poderá haver demissões e o comércio desacelerar", afirmou. Sendo um dos municípios com o maior número de vagas, com cerca de 37 ruas zoneadas, a categoria solicita que a demarcação seja feita em apenas 12 ruas do centro comercial. 

Além disso, a categoria solicita a retirada total da área azul nas imediações do mercado municipal. "A feira livre é o ponto de ligação entre cidade e zona rural. Uma interferência drástica na atividade comercial dessa área poderá trazer impactos ainda maiores para o comércio da região", relatou Orlando Gomes na sessão de hoje. Ainda no plenário, o empresário pediu outras readequações como, a retirada do estacionamento rotativo de frente das residências na área do centro; redução dos valores cobrados pelo menos em 50% do que é aplicado hoje; aplicação de tolerância mínima de 15 minutos para os usuários; extensão do período de rotatividade para quatro horas; isenção da cobrança no período de 12h às 14h, que segundo eles, é desnecessário essa cobrança no intervalo de almoço; aumentar o número de vagas para motocicletas, e além disso, que seja informado ao órgão CDL, qualquer futuras mudanças feitas na Área Azul. Na semana passada a categoria chegou a participa de uma rodada de negociações com a prefeitura e a empresa administradora da área azul solicitando mudanças no setor. A empresa chegou a lançar uma nota à imprensa local, na qual informa que quaisquer mudanças que possam ocorrer no estacionamento rotativo da cidade, tem que ser avaliada e estudada junto ao corpo jurídico para que não haja prejuízos a ambas as partes. Com a adesão do comércio, o plenário do legislativo ficou completamente lotado na manhã de hoje, e isso é público e notório que, apesar de benéfica, da forma que foi implantada, a zona azul precisa de melhorias urgentes a fim de que a população pare de ter grandes prejuízos.

A possibilidade de perder recursos da União num cenário de crise econômica amedronta os prefeitos pelo Brasil afora, mas principalmente os gestores municipais. A realização de cada censo populacional é acompanhada pelos prefeitos com certa apreensão, já que a recontagem do número de habitantes influi diretamente no cálculo do repasse de recursos federais. Em meio a esse cenário, o município de Brumado vem timidamente perdendo habitantes. De acordo com levantamentos realizado pelo IBGE, entre 2016 a 2019, a Capital do Minério perdeu cerca de 2.278 mil habitantes. Ainda segundo o IBGE, em 2016 a população de Brumado era estimada em cerca de 69.473 habitantes, Já em 2018, a estimativa caiu bastante, chegou aos 67.048 mil habitantes. Este ano, o IBGE divulgou que o município chegou a uma estimativa de 67,195 habitantes. Para a maioria da população, os dados do IBGE estão defasados e com estimativas populacional em desconformidade com a realidade. Já para os prefeitos, a consequência de administrar uma cidade com um número reduzido de recursos para o porte atual, é a perda de recursos. É importante que os prefeitos fiquem atentos à coleta de dados para que se tenha um levantamento o máximo possível de encontro com a realidade, proporcionando uma melhor condição para se administrar a cidade. Brumado vive hoje um entrave com o Censo do IBGE, porque muitos alegam que a cidade já tem cerca de 70 mil habitantes, enquanto o IBGE garante que, oficialmente, são 67 mil habitantes. Para as autoridades políticas de nosso município, muitos se arriscam a dizer que temos hoje, no mínimo, 68 mil habitantes. A afirmativa vem segundo eles, devido a grande quantidade casas e edifícios que foram construídos nos últimos anos. Mesmo perdendo habitantes, a expectativa da população brumadense é que, os gestores possam buscar novas empresas e aumente a oferta de trabalho para uma cidade que ainda é carente em novas ofertas de empregos.

A Embasa divulgou por meio de um comunicado à população de Brumado que irá realizar às 17h desta terça-feira (15), no auditório do CEEP, uma Consulta Pública para apresentação e validação do tão esperado Projeto Básico do Sistema de Saneamento Básico do município. O anúncio foi recebido com descrédito por grande parte da população, que já tem o órgão uma visão estigmatizada, tanto que o grau de insatisfação com o referido órgão é muito alto entre os brumadenses, tanto que alguns arriscam a dizer que de 10 pessoas, 9 já tiveram problemas com a Embasa. O 97NEWS inclusive já realizou inúmeras matérias de consumidores acusando cobranças abusivas, as quais, segundo eles não são resolvidas, o que potencializou ainda mais o descrédito com o órgão. Então, diante dessa estigmatização, o anúncio de que, agora, após o contrato com a prefeitura da concessão dos serviços não ter sido renovado, está tendo a leitura de “blefe” por parte da população e de uma grande parte da classe política local, tanto que as previsões apontam que a comunidade terá um baixíssimo comparecimento ao evento. O projeto que está orçado em cerca de R$ 85 milhões é vultoso e de complexa operacionalização, que pode demorar mais de um ano para ser concluído, o que aumenta ainda mais a teoria de ceticismo em cima da questão, valendo se ressaltar que em visita ao município no ano de 2018, o governador Rui Costa garantiu a realização dos serviços, bem como a ampliação da Barragem de Cristalândia. Segundo informações colhidas pelo 97NEWS, a licitação para as obras iriam ser realizadas em maio, sendo que, nesse momento, o projeto está em fase de estudo e concepção e viabilidade, o qual será apresentado durante o evento de hoje para apreciação e sugestões. A obra abrangeria cerca de 250km de redes coletoras, não somente na sede do município, como também na Vila Presidente Vargas além de 07 estações elevatórias e a previsão para o início das mesmas seria para o mês de julho.

Seja nos computadores, celulares, tablets ou televisões. Não importa por meio de qual aparelho, mais da metade da população mundial já têm acesso à internet, ou seja, 3,9 bilhões de pessoas estão conectadas. A informação é da Organização das Nações Unidas. De acordo com a agência da ONU para informação e comunicação, a estimativa é que até o final deste ano, 51,2% da população tenha acesso à internet. A agência informou, ainda, que os países mais ricos do planeta apresentaram crescimento de 30 pontos percentuais no uso da internet, passando de 51% em 2005 para 81% em 2018. Além disso, o crescimento foi muito mais significativo nos países em desenvolvimento, que inclui o Brasil, onde em 2005 apenas 7,7% da população tinha acesso à internet, e hoje esse número chega a 45%. A África representa o maior índice de crescimento, subindo de 2% há 13 anos, para 24,5%. O relatório mostrou também que quase toda população mundial vive em áreas com acesso a redes de telefonia. Destes, cerca de 90% podem utilizar a internet por meio de dados móveis.

A população brasileira deve começar a reduzir a partir de 2047. A estimativa é do IBGE, que também prevê que, a partir de 2039, haverá mais idosos que crianças no país. Em duas décadas, um a cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos. O instituto ainda calcula que, em 2040, a maior parte das equipes de trabalho será de pessoas com mais de 45 anos. Para a coordenadora do Centro de Inovação SESI em Longevidade e Produtividade, Noelly Mercer, o envelhecimento da população vai impactar o mercado de trabalho. “Hoje, nesse contexto laboral, muitas vezes, nós já temos três gerações trabalhando de forma conjunta, às vezes quatro. Nós temos esse impacto de conflitos dentro das nossas casas ou o não entendimento de diferentes gerações, imagine isso no contexto industrial, acaba tendo impacto voltado à produtividade.” Segundo a coordenadora, o Centro cria soluções para evitar a geração de custos com saúde e perdas de produtividade. “Nós vamos trabalhar para que cada vez mais as pessoas construam hábitos saudáveis para que elas cheguem aos 70 anos com uma capacidade produtiva e qualidade de vida, podendo continuar contribuindo no ambiente de trabalho.” 

Há cerca de 20 anos atrás, Brumado era uma cidade pacata, em que se podia deixar a porta da casa aberta e ir dormir com certa tranquilidade, só que, passadas duas décadas, a situação teve uma severa transformação, com casas cheias de cercas elétricas e sistemas de monitoramento eletrônico e ondas de assaltos que tiram a paz da população. Nesta cronologia da violência, existiram sim avanços na área de segurança pública, mas eles ainda são muito poucos em comparação à crescente e assustadora criminalidade, que se mostra cada vez mais cruel e implacável. No meio deste confronto entre a lei e o crime, está a população, que, entrincheirada, fica assistindo esse “filme da vida real”. Nesta segunda-feira (17), Brumado teve uma nova onda de violência que teve saldo de duas pessoas mortas, além de uma mulher ferida por uma bala perdida. O dado mais impactante é que, uma dessas vítimas fatais, era uma mãe, que morreu no lugar do filho, executada por bandidos encapuzados, ao melhor estilo do crime organizado. Ainda não se sabe a motivação, mas os indícios sempre apontam para possível acerto de contas entre traficantes. Na outra extremidade deste cenário violento, estão os dados apresentados pela SSP/BA, os quais exaltam a redução dos CVLIs, ou seja, Crimes Violentos Letais Intencionais no primeiro semestre de 2018. Brumado foi incluído neste rol, que concedeu também uma premiação aos comandantes e integrantes da 20ª Coorpin e 34ª CIPM. 

Realmente no primeiro semestre existiu essa redução, só que, não se pode “descansar em berço esplêndido”, a luta é árdua e incessante, prova é que nesta segunda-feira (17), essa meritocracia, acabou sendo confrontada com dois homicídios em poucas horas, sendo que um deles mostra a crueldade dos criminosos que executaram de forma cruel uma mãe no lugar do filho. Neste contexto, a verdade tem que ser dita, que já passou da hora de Brumado ter um Batalhão de Polícia Militar, para que a logística, o contingente e todos os meios possíveis para se combater a violência com uma resolutividade ainda maior possam ser efetivados. Também que se ampliar o quadro de agentes da 20ª Coorpin, para que o trabalho de inteligência, que tem um papel fundamental nessa questão, possa ser ainda melhor. Diante disso, esperamos que o governo do estado possa “abrir os olhos e os cofres” e dinamizar o combate à criminalidade com maior rigor, pois esse é o anseio popular, que, inclusive é o mote que está dominando as eleições deste ano. Que o clamor popular que pede pelo “BASTA” venha ecoar forte nos palácios do poder e que a resposta seja dada à altura dos grandes anseios da população.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (25), os resultados da Projeção da População, revisada em 2018, até o ano de 2060. Segundo o instituto, as estimativas da Projeção da População levam em conta o histórico das componentes demográficas (nascimentos, mortes e migração) e traçam hipóteses para o futuro. Elas são constantemente monitoradas e periodicamente revistas para garantir sua máxima aderência à realidade. Em 2018, pela primeira vez, o IBGE revisou a projeção usando os dados do registro civil de nascidos vivos, para os anos de 2001 a 2016. A pesquisa revela que a maior redução no número de nascimentos do país, por um lado, e a manutenção da maior migração de saída dentre os estados, por outro, deverão fazer a população baiana começar a diminuir daqui a menos de 20 anos. A Bahia deverá ser o segundo estado brasileiro a iniciar o processo de decréscimo populacional, a partir de 2035, depois apenas do Piauí, que deverá ver sua população começar a diminuir em 2032. A redução da população baiana, a ser iniciada em 2035, deverá levar o estado a ter, em 2060, 13.825.958 de moradores, 6,7% ou 986.659 pessoas menos do que se estima que tenha hoje, em 2018 (14.812.617 pessoas).

Além de ser a segunda a começar a diminuir, a queda percentual da população da Bahia até 2060 (-6,7%) será também a segunda mais profunda, menor apenas que a redução populacional projetada para o Piauí (-9,8%). Comparando-se os extremos do período considerado (2018 e 2060), somente outros dois estados terão saldo populacional negativo: Rio Grande do Sul (-3,4%) e Alagoas (-2,8%). Mesmo perdendo população, a Bahia deverá se manter, ao longo de todo o período 2018/ 2060, como o quarto estado mais populoso do país. Continuará abaixo de São Paulo (que deverá ter aumento de 11,1% na população, comparando-se 2060 com 2018), Minas Gerais (+0,6%) e Rio de Janeiro (+2,8%) e acima do Paraná (+8,8%). A queda da natalidade é um dos fatores determinantes para a projeção de redução populacional na Bahia. Entre 2018 e 2060, o estado deverá ter o maior recuo percentual no número de crianças nascidas do país: -43,8%, passando de 211.097 para 118.648 nascimentos nesse período. O percentual de redução é o mesmo esperado para o Piauí. A migração de saída é também um fator decisivo para a redução da população na Bahia. Ainda que se projete uma redução de 20,5% no volume de migrações entre os estados até 2060, a Bahia deverá manter o saldo migratório mais negativo do país. A partir de 2030, estima-se que, em média, 34.692 pessoas deverão deixar o estado por ano, frente a uma estimativa, em 2018, de saída anual de 43.613 pessoas.

Cinco municípios baianos registram mais eleitores do que habitantes. Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), as cidades que estão nesta condição são: Maetinga, Serra Preta, Lajedão, Potiraguá, e Ribeirão do Largo. Segundo o Correio, os dados divulgados pela CNM tem como base a estimativa populacional registrada pelo IBGE, além do número de eleitores somados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 31 de maio. Em Maetinga, são 6.736 votantes, um terço a mais do que os moradores que são 4.456 pessoas. Por isso, o município é o quarto do país e o terceiro do Nordeste entre os com maior diferença entre eleitorado e população. Já Serra Preta, segundo no estado, fica na 14ª posição nacional. São 905 eleitores a mais em relação aos 16.036 moradores. Segundo o presidente da CNM, Glademir Aroldi, no país são 231 cidades com mais eleitores do que habitantes. Os dados, segundo ele, mostram o fato de que relação das pessoas com os lugares de origem, ou seja, elas deixam suas cidades, mas continuam participando das eleições. Outra questão levantada é que, para Aroldi, o IBGE subestima as populações reais dos municípios, situação que sofre queixas de prefeitos.

A manifestação dos caminhoneiros em Brumado acontece desde a segunda-feira (21) e deve continuar por tempo indeterminado, segundo os organizadores. O motivo para os protestos é o aumento dos valores dos combustíveis dos últimos meses e os motoristas de veículos leves, manifestaram apoio à categoria nesta quinta-feira (24). “Diante dos grandes prejuízos que os aumentos no valor dos combustíveis podem causar aos caminhoneiros, nós motoristas declaramos apoio ao movimento dos caminhoneiros pela redução dos impostos no diesel, para compensar as elevações de preços”, disse o motorista de Van, Bruno Santos. No movimento que se consentro na rótula da BA-262 e BR-030, os caminhoneiros também conta com o apoio da população. “A gente apoia esse movimento. É muito importante conseguir fazer com que o governo baixe os impostos sobre o combustível porque do modo que está, fica inviável trabalhar. Hoje, os caminhoneiros gastam 70% do valor do frete com combustível”, diz o aposentado Luiz Ribeiro. Segundo o sindicato que representa os caminhoneiros, os preços do petróleo sofrem pressão de alta e causou uma elevação de 11% no valor do diesel entre janeiro e maio deste ano. O sindicato justifica ainda que o combustível impacta diretamente nos custos de transporte e de mecanização das atividades e que essa elevação tende a aumentar os preços finais dos produtos. “Ressalta-se que, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 29% do valor final do diesel vem de impostos federais e estaduais. A redução desses impostos poderia minimizar os impactos negativos das altas internacionais”, afirma o sindicato.