Governo do Estado não libera verbas e obras do Conjunto Penal de Brumado continuam paradas

Com o crescimento assustador da violência em Brumado nos últimos tempos, a construção do Conjunto Penal se tornou uma das maiores urgências do município, mas, mesmo tendo consciência disso, o Governo do Estado, apesar de ter garantido a obra, até o momento está alheio a essa urgência, “tapando os olhos” a esta grande necessidade e, mesmo que indiretamente, acaba contribuindo para uma maior proliferação do crime na cidade, já que cerca de 150 mandados de prisão, que já foram expedidos pela Justiça, não podem ser cumpridos, pois não há lugar para custodiar esse contingente de reclusos. A situação é grave, mas, ao que tudo indica, pelo menos por enquanto, não terá uma solução de continuidade, já que, as obras do Conjunto Penal estão totalmente paralisadas. O 97NEWS esteve no local na manhã desta terça-feira (17), na região dos Pebas e comprovou isso. Foi obtida ainda a informação que já existe água encanada no local, que foi colocada nas propriedades vizinhas, sendo que, essa água poderia ser facilmente disponibilizada para a construção, era só existir boa vontade por parte do governo em negociar com os proprietários dos terrenos a transposição para o início efetivo das obras, já que a falta de água está sendo o argumento utilizado pelos governantes. Segundo uma engenheira da empresa responsável pela construção, a obra não foi iniciada porque o governo não repassou as verbas até o momento. Então, diante disso, é necessária uma nova e ampla mobilização da sociedade organizada brumadense, já que a situação da criminalidade é cada vez pior, com bandidos invadindo casas, aterrorizando famílias e promovendo o medo por todo o município, inclusive na zona rural, sendo que, apesar do bom trabalho da Polícia em prender os meliantes, os mesmos não podem ficar detidos, pois não há local para a custódia e acabam voltando para as ruas para praticar novos delitos. Enquanto o Conjunto Penal não for construído, Brumado irá continuar com esse clima de impunidade, com a população sofrendo na mão dos criminosos, que se sentem “à la vonté” para agir como bem querem.