“O prefeito de Brumado quer acabar com todos os funcionários públicos de Brumado”, esse foi o tom que imperou nos discursos proferidos na sessão extraordinária da Câmara de Vereadores na noite desta quinta-feira (02). Com uma das maiores lotações de usa história, composta na grande maioria por funcionários públicos, especialmente dos guardas municipais e professores ligados à APLB, a Casa Legislativa viveu um clima de forte pressão, já que a insatisfação dos servidores é muito forte, tanto que os sindicatos que representam grande parte do funcionalismo, Sindsemb; APLB e SindGuardas, não pouparam críticas ferrenhas à postura adotada pelo prefeito Eduardo Vasconcelos (PSB), que, segundo eles, está sendo anticonstitucional, ao enviar para o Legislativo Projetos de Lei para serem votados, os quais buscam, segundo os sindicalistas, acabar com o concurso público e transformar a prefeitura numa espécie de entidade privada, com a grande maioria dos serviços terceirizados. Discursos inflamados, inclusive feitos antes da sessão começar, deram um tom de tremenda insatisfação e serviram para pressionar os vereadores no sentido de votarem contra o projeto, que segundo os sindicalistas tem o único objetivo de sufocar e ceifar os servidores públicos, atingindo também a sociedade brumadense. O vereador Santinho (PTC) começou a fazer a defesa dos projetos e levou uma sonora vaia, deixando o clima ainda mais intenso. Agora não se sabe se os projetos que não entraram na pauta de ontem (02), retornarão na segunda-feira (06). Segundo informações colhidas pelo 97NEWS, eles retornarão e, caso isso aconteça, a presença dos servidores e dos sindicatos poderá ser ainda maior.
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