O ex-presidente do PT José Genoino e outros cinco sentenciados se entregaram à Polícia Federal no fim da tarde desta sexta-feira após terem a prisão decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Assessores do deputado sentenciado distribuíram uma nota afirmando que ele alega inocência e se considera um "preso político".
Uma nota divulgada por assessores do presidente Nacional do PT, Rui Falcão, disse que as prisões ferem o princípio da ampla defesa - pois nem todos os recursos à sentença haviam sido esgotados. O partido classifica o julgamento como "injusto" e "político".
Mais cedo, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, havia determinado a prisão de Genoino e de outros 11 réus do processo. Na lista estavam também o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Os três devem cumprir pena em regime semiaberto, ou seja, poderão trabalhar durante o dia, mas terão que retornar à prisão para dormir.
Também constavam na lista, entre outros, o operador do esquema Marcos Valério, e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, a dona do Banco Rural, Kátia Rabello, a ex-funcionária de Valério, Simone Vasconcelos, o ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas, o ex-deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) e o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.
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