Na gíria popular “carrapato” é "um cara chato ou grudento que não larga do pé", mas na área científica, carrapato é um artrópode da ordem dos ácaros, classificado nas famílias Ixodidae ou Argasidae. São ectoparasitas hematófagos, ou seja, se alimentam de sangue e são responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças. Registros fósseis sugerem sua existência há pelo menos 90 milhões de anos, com mais de 800 tipos. Essa praga, que já atingiu impérios, agora está tendo o Conjunto Residencial Brisa III como alvo de uma alta infestação desses insetos indesejados. Buscando esclarecimento sobre a situação, a reportagem do 97NEWS, que foi chamada por vários moradores do local, ouviu o coordenador da Vigep, Fábio Azevedo, que explicou que o caso é sério e necessita de ações específicas, mas que, essas são da alçada dos donos dos cães, já que o combate aos carrapatos não faz parte do programa da entidade. Ele ainda destacou que “no caso do Brisa III, a infestação provavelmente é causada pelo fato das residências não possuírem quintais, então as pessoas criam os seus cães nas ruas (foto abaixo), o que facilita o contágio”. Questionado sobre as formas de combate, ele respondeu que “é necessária a aplicação do carrapaticida no animal e na residência atingida, lembrando novamente que não é da responsabilidade da Vigep e sim dos donos dos animais”. E ainda ressaltou que “os carrapatos produzem fortes alergias e são os principais vetores de muitas doenças, principalmente em crianças causadas por vírus, bactérias, protozoários e riquétsias, por isso é necessária uma ação contundente na eliminação, pois os ciclos são sistemáticos e as larvas são muito resistentes”.
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