Fim do ano é hora de fazer um balanço financeiro dos 12 meses que se passaram. E a música brasileira sofreu diretamente os efeitos da crise econômica que assola o país.Em média, segundo empresários ouvidos pela coluna, a queda foi de cerca de 30% do valor dos preços cobrados há um ano. Alguns ritmos musicais sofreram mais o efeito da crise do que outros. O axé music foi, disparado, o ritmo musical mais afetado. Ivete Sangalo é a única que ainda consegue se sobressair em meio à crise na Bahia. E o sertanejo continua tendo os cachês mais altos do mercado e levando mais público aos shows. Eles dominam as rádios e os empresários do meio sertanejo são muito unidos, o que mantém intacta a força da música do interior do país. Inevitavelmente, quem sofreu diretamente com a queda dos cachês foram os músicos e bailarinos. Todos (todos mesmo) os cantores cortaram, nos últimos meses, alguns componentes de suas bandas, até mesmo para diminuir os custos de transporte e hospedagem.
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