O Conjunto Penal de Brumado funciona em regime de cogestão, numa parceria entre o Governo do Estado da Bahia e a empresa Consórcio PAM que arrematou o contrato com um lance de R$ 53 milhões. Na última semana, funcionários da empresa MAP e MA que fazem parte do Consórcio PAM, fizeram uma reclamação das condições de trabalho e perseguição por parte da gerência das empresas. Colaboradores procuraram a nossa Redação e relataram que estão sofrendo perseguição, exploração e retaliação por parte da empresa MAP. Entre as várias pautas abordadas por eles são: cópias do contrato de trabalho inconsistentes; efetivo suficiente para vencer a demanda dos quase 600 internos, gerando sobrecarga de trabalho; local adequado para descanso após o almoço; refeições de péssima qualidade e incompleta; descontos de planos de saúde que nunca existiu; fardas que os monitores trabalham é de péssima qualidade, rasca com facilidade, as botas operacionais são descartáveis, os EPIS não existem; acordos sindicais sem a devida comunicação e sem transparência aos funcionários. Conforme os reclamantes, uma denuncia vai ser formulada ao Ministério Público do Trabalho, para que fiscalize a unidade e constatadas as queixas tome as devidas providências.
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