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Belo Campo: Agricultores passam a produzir e comercializar alimentos saudáveis

Foto: Divulgação

Com o Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) ofertado pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), famílias de comunidades rurais de todo o estado passaram a produzir e comercializar alimentos saudáveis. É o caso de Gleide de Oliveira, moradora da comunidade Bomba, no município de Belo Campo, no Sudoeste baiano. “Minha propriedade não tinha produtividade nenhuma. Eu só tinha sete galinhas e não tinha plantação. Eu não tinha muita informação, conhecimento. Com a chegada do Bahia Produtiva isso mudou. Não sabia que seria tão bom para mim. Chegou o projeto de galinha caipira e a assistência técnica e eu me interessei, comecei a consumir produtos mais saudáveis e ainda a ter uma renda, que antes não existia. Hoje, estou com cerca de 100 aves”. Com as orientações técnicas, a agricultora aprendeu a criar as galinhas com o manejo correto e já produz também a alimentação das aves. “Antes, minhas galinhas ficavam no mato, comiam qualquer coisa, bicho matava. Agora, elas ficam em um local adequado. A ração eu produzo com palma, maniva e moringa, que aprendi a cultivar, o que diminuiu meu custo na alimentação desses animais, em cerca de 50%”, ressalta Gleide. Entre os diversos cultivos que Gleide têm em sua propriedade e que servem não só para a alimentação animal, mas também para o consumo próprio, estão as plantas alimentícias não-convencionais (PANC): taioba, ora-pro-nóbis e língua de vaca, utilizadas em suas refeições.

Foto: Divulgação

Ela produz também, em seu canteiro, outros produtos como couve, coentro, alface, beterraba, cenoura. Mas o que chama a atenção mesmo é a plantação, toda feita de forma orgânica, de abóbora e mamão, que viraram o carro chefe de sua produção. Além de inserir alimentos de qualidade em suas refeições e fazer a própria ração para os animais, o excedente que é cultivado por Gleide é transformado em renda. “Vendo cerca de 25 dúzias de ovos por mês para o município de Vitória da Conquista e a carne [das aves] na região de Belo Campo. Já cheguei a mandar 45 dúzias.  Com as PANC melhorou a nossa alimentação e também a dos animais. Tinha coisa que a gente comprava fora e hoje planta aqui. Já a abóbora vendo cerca de 1.500 quilos e o mamão 500 quilos por mês”, comemora Gleide. A venda dos alimentos é realizada por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e para a rede Bem Viver, de Vitória da Conquista. Com a renda, Gleide comprou três vacas de leite e já faz novos planos para melhorar e aumentar a produção. “Quero seguir avançando. É muito bom poder viver e comer daquilo que a gente produz. Agora, já tenho o meu próprio leite, uns 22 litros por dia, consumo e ainda tiro um dinheirinho com a venda dele aqui mesmo na comunidade. Estou fazendo uma nova plantação de palma e uma capineira, para ajudar na alimentação das vacas, e ainda quero fazer muito mais”. 



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