Há alguns anos, a administração municipal de Brumado segue implantando galerias, com o intuíto de escoar a água das chuvas, que em sua maioria desce, da Serra das Éguas, no entanto, muitas delas quando não estão inacabadas, sofrem desmoronamentos. Obras que custaram centenas de milhões de reais aos cofres públicos. Esse assunto tem sido pauta para uma série de reportagens, não só do 97NEWS, mas para toda imprensa local. Nas redes sociais, o sentimento dos brumadenses é o mesmo: "o dinheiro do contribuinte sendo jogado fora". Dinheiro que poderia ser aplicado na educação, saúde, infraestrutura, esgotamento sanitário ou até mesmo na malha asfáltica do município, que mais perece o "solo de marte". Esse sentimento de dinheiro público sendo escoando pelo ralo, aumenta cada dia. Desde 2021, galerias que ficam no entorno da Rua Feliciano Pereira foram danificadas e ainda estão sem manutenção.
Recentemente, as chuvas que caíram no início de dezembro também danificaram a galeria do Bairro São José, próximo a Policlínica Regional. Na manhã desta terça-feira (27), um morador da região do bairro Santa Tereza, próximo à antiga horta, a recem galeria do Riacho do Sapé, começou a ficar danificada. Em vídeo, o morador narra a situação. "Olha isso aqui, a três anos atrás isso aqui já era uma tragédia anunciada. Porque quando começou a cair as paredes, a empreiteira veio e colocou escoras de madeira. Isso aqui é dinheiro público indo pelo ralo. Vai cair tudo", relata. Material ruim e descaso com o bem público são só alguns dos problemas apontados pelos leitores que diariamente se deparam com situações assim. Conforme outro morador, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio da 1ª promotoria de Justiça de Brumado, deveria ser provocado. "Isso é caso de justiça, o nosso dinheiro vai pelo ralo todos os anos e ninguém fala nada. Cadê os fiscais do povo [vereadores] que foram eleitos pela democracia e nada fazem", afirmou Breno Caio de Souza.
Comentários