Desde o fim de novembro deste ano, uma família de Brumado tenta fazer valer uma decisão judicial que obriga o Estado ou o Município de Brumado a realizar o tratamento oncológico da filha de 7 anos. Thailiny Silva Almeida foi diagnosticada com um tumor no fêmur direito e precisa com urgência do tratamento. "Com dois anos de idade minha filha já queixava dores na perna, na época eu achava que era [dengo] de colo, mas não, ela já sentia o problema. Foi que em abril deste ano, eu entrei na Defensoria Pública para o tratamento dela", relata Eliane Silva Nascimento ao site 97NEWS. Segundo a mãe, Thailiny chegou a ser atendida por um médico, mas o profissional pediu para que a criança fosse atendida por um especialista em oncologia. "Nós tentamos agendar uma vaga na Central de Marcação, mas até hoje não saiu o atendimento", disse.
Sem condições financeira, Eliane conta que uma ressonância da coxa, que a filha precisa realizar, custa em média R$ 1.500. "Eu não sei o que faço mais, porque o juiz de Brumado já solicitou do Estado e do Município o tratamento, mas ninguém fala nada. Já procurei o secretário de saúde e ele nunca está na prefeitura. Consegui falar com uma das funcionárias da Secretaria, mas ela informou que eles não foram notificados. Enquanto isso minha filha gente, com apenas 7 anos, sofre com dores", relata. Na decisão do dia 30 de novembro deste ano, o juiz Genivaldo Alves Guimarães concedeu a tutela de urgência e determinou que o Estado da Bahia e o Município de Brumado, em até dez dias, forneça a Thailiny, o que foi solicitado na petição inicial. Para caso de descumprimento, o magistrado fixou multa diária de R$ 2 mil, até o limite de R$ 50 mil. "Cite-se e Intime-se o Estado da Bahia ou o Município de Brumado, para que cumpram a decisão em até dez dias, e, querendo, apresente resposta em trinta dias", diz parte da decisão.
No entanto, já se passaram cerca de vinte e três dias, e nenhum dos "citados" resolveu o problema da família. Moradora da comunidade Lagoa do Acento, zona rural de Brumado, Eliane veio para a cidade e, desde então, luta para salvar a filha, o que está garantido em Lei, como cita o Direito Constitucional, o qual garante "à absoluta prioridade na efetivação do direito à saúde da Criança e do Adolescente, conforme os Artigos 7º e 11 do Estatuto da Criança e do Adolescente. "Larguei tudo para cuidar da minha filha, e não vô desistir disso, minha filha chora noite e dia", lamenta a mãe que deixa a chave Pix para quem poder ajudar no tratamento da filha. PIX - Celular - 77998747432 (Eliane Silva Nascimento).
"Boa tarde isso é um absurdo se fosse na época das eleições municipais eles casavam um jeito de ajuda por troca de voto mais como não é eles se cala mais Deus e grande ela vai conseguir que sua filha saia dessa com fé em Deus "
"Absurdo garanto eu que se fosse alguém ligado ao secretário de saúde já estava resolvido fica aqui minha manifestação e indignação "
"O curioso é se o cidadão comum for punido em processos e ter que indenizar o bloqueio na conta é automático, porque que não bloqueia o recurso do estado ou município para realizar o tratamento do enfermo, não adianta aplicar a sentença e não bloquear o valor para custear o tratamento."