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Mãe luta para que filho autista continue estudando em escola municipal de Brumado

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Joice Danielly Ferreira Silva luta para que o filho Samuel Silva Oliveira, de 6 anos, continue estudando na rede municipal de ensino de Brumado. A mãe relata que o menino possui autismo e é excluído das escolas municipais. Segundo ela, esta semana durante os festejos juninos promovido pela escola Ayrton Viana, localizada no bairro Baraúnas, a direção da unidade de ensino não convidou Samuel para participar. "O que me deixou triste e sensível, foi quando eu estava indo com ele para a terapia, ele viu algumas crianças com roupinhas de quadrilha. Ai ele falou assim pra mim: 'Mamãe, Samuel, que ele fala assim, semana que vem vai dançar [quadrilha] na escola. Isso partiu meu coração, foi a mesma coisa de receber uma facada", conta  Joice. A mãe diz que entrou em contato com a escola e falou com a vice-diretora e a direção reconheceu o erro. "A vice-diretora pediu desculpa, mas foi uma falha que ficou marcada pra mim e pra meu filho, é muito doloroso", diz. De acordo com Danielly, a criança também enfrenta uma dificuldade em se manter na escola por conta da falta de monitor. "Eles afirmam que não encontra monitor, e ainda pedem que se soubermos de alguns, que indicasse a Secretaria de Educação, mas o problema é que eles só aceitam alunos que estão matriculados no Colégio Estadual, por causa do programa IEL. Porém, ai fica difícil. Meu filho vai continuar prejudicado por conta disso? Eu acho assim, a prefeitura municipal de Brumado e órgãos responsáveis deve ter uma atenção mais especial às nossas crianças", disse a mãe de Samuel. Conforme Joice, a cobrança também parte dos médicos que acompanham autistas. "Eu só cobrada pelos profissionais de saúde. Porque os terapeutas me cobram, a neuropediatra me cobra: 'mãe como é que pode, tá atrasando a alfabetização'. O que eu posso fazer? Então o que eu posso fazer é relatar à vocês da imprensa o que está acontecendo. Porque tem outras mães que estão passando por isso e sabem que é doloroso", diz. Ainda segundo Joice Danielly, sem o monitor para acompanhar o aluno, as crianças são obrigadas a esperar do lado de fora, até a chegada do apoio. "Pode contar os dias que meu filho foi à escola, e quando ele vai, acontece uma cena muito triste, a gente fica do lado de fora da escola, enquanto outros alunos entram, ele tinha que esperar pela monitora, que não chegava. E aquilo doía meu coração. Ele vendo as crianças entrando na escola e ele ali sentado esperando. Eu sempre dizendo à ele: 'calma filho, você não pode entrar agora, tem que esperar a monitora chegar'. Meu filho não é bicho, ele é gente. É preciso mais suporte da Educação aos nosso filhos", cobrou a mãe. Ainda conforme Danielly, ela procurou o Ministério Público Estadual (MPE) mais foi informada que assim como ela, outras 216 crianças aguardam uma decisão da justiça. "A esperança é a última que morre, eu continuo lutando. a gente não vai abaixar a cabeça, vamos continuar manifestando, e eu peço a ajuda de todos", cobrou a mãe de Samuel Silva Oliveira de 6 anos.

 



Comentários

  • Tiane Jasmim

    "Entendo a tristeza da mãe, mas por outro lado também entendo as limitações da unidade escolar. A escola infelizmente não tem como assumir a responsabilidade por manter uma criança com demandas específicas que requerem cuidados especiais, para a própria segurança da criança e qualidade do qualidade do acompanhamento pedagógico que necessita. Um professor tem em média 15 a 20 alunos por turma que estão sob sua exclusiva responsabilidade na sala de aula, então o aluno com necessidades educativas especiais depende de apoio individualizado. Cabe de fato à secretaria de educação tomar as devidas providências para garantir o acesso e permanência deste aluno na escola. É preciso cobrar de quem de direito, não culpem a escola, a diretora ou o professor, pois essa responsabilidade recai sobre o município."

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