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Brumado: Após ter imagens divulgadas nas redes sociais, mãe e filha registram Boletim de Ocorrência na Delegacia

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

No início desta semana, um fato ganhou as redes sociais de Brumado, no qual em áudios, vídeos e fotos, populares acusaram uma mãe e filha de terem cometido, ambas juntas, crimes contra a sua mãe no município de Barra da Estiva. Crime ocorrido em 1999. Entre os áudios compartilhados, as pessoas acusavam as duas mulheres de agressões, ameaças e supostos furtos de celulares. O caso ganhou tanta repercussão, que aonde as duas passam, fotos e vídeos são registrados pela própria população. No entanto, com a complexidade do caso, o site 97NEWS foi em busca de algumas informações e conversou com as duas envolvidas. Trata-se de Sueli Ferreira Santos, 60 anos, e a filha, Melisângela Ferreira Santos, de 40 anos. As duas registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia local e relataram a nossa equipe que correm risco de vida. "As pessoas não sabem o que estão falando, estão compartilhando inverdades, mentiras. O que houve foi que em 1999, minha mãe foi morta em Barra da Estiva, e nessa época, eu estava na região de Contendas do Sincorá ou Brumado. E ai, na época, ela foi morta, mas não fui eu, então acusaram a gente. Inclusive na época uns homens [populares] queriam me matar", disse Sueli que naquela época era garota de programa. 

 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Conforme a mulher, ela e sua filha viajam por várias cidades, mas não cometem crime. Questionada sobre o porque dos compartilhamentos nas redes sociais sobre o crime, ela não soube explicar. "Eu e minha filha gostamos de viajar, inclusive eu tô morando aqui, aluguei um quarto e moro com minha filha, não dependo de ninguém porque sou aposentada", afirma. Sobre ela e a filha estarem carregando um objeto perfurante entre os seios, Sueli e Malisângela negaram a acusação. "Não não carrego faca, estilete, nada disso. O que acontece é que as pessoas ficam me filmando e tirando fotos, e isso eu não aceito. Outro dia uma mulher começou a me filmar e eu fui pra cima dela, dei uns tapas nela mesmo, mas ela correu. Eu não gosto que me filmam", relata a mulher. A filha afirmou que depois das imagens divulgadas na internet, elas temem pelas vidas delas. "A gente tá com medo, por isso vim aqui na delegacia pra registrar, o Delegado sabe que o crime de 1999, mesmo não sendo eu, fiquei por oito anos presa e já paguei. Eu e minha filha, estamos tentando uma nova vida", diz Sueli Ferreira. 

 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

A nossa equipe também ouviu o Delegado Titular da 20ª Coorpin, Paulo Henrique, no qual o mesmo esclareceu alguns pontos. Conforme o Delegado, as mulheres realmente cometeram algum crime e estão em liberdade, elas possui o direito de ir e vir. "Se já cumpriram pena e estão em liberdade, elas ou ela, tem o direito de andar em qualquer local público. Se alguém está sendo atacado, agredido fisicamente, essa pessoa tem que acionar a Polícia Militar imediatamente. E até o momento não tivemos nenhum registro na delegacia para relatar tal fato. O que tivemos foi, um marido de uma senhora que trabalha em uma loja da cidade que teria ligado aqui [delegacia] e relatou que uma dessas senhoras teria tentado agredir sua esposa, tentado desferir um tapa, mas que esse tapa não acertou a mulher e acertou a máscara. Ou seja, não sendo lesão corporal, e no máximo uma contravenção penal de vias de fato", relata Paulo Henrique. Porem de acordo com o delegado, contravenção penal não comporta tentativa. "Por tanto não houve crime. Foi orientado caso quisessem fazer um ocorrência não delituosa, por ventura o caso ocorresse novamente", disse. Ele ainda orienta a população para os riscos em divulgar informações nas redes sociais que não sejam verídicas. "As pessoas que cometem esse tipo de crime, também poder responder perante a Justiça", ressaltou.

 



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