ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

Casa de show desaba e deixa 44 feridos em João Pessoa

Mais de 500 acidentes de trabalho foram registrados em 2024 na Bahia

Grupo Hacker invade sistema de clínica de cirurgia plástica e divulga imagens íntimas de pacientes

Brumado: Polícia Civil prende um dos acusados de invadir hospital e matar paciente

Oeste da Bahia pode sofrer aumento de até 5ºC na temperatura nesta semana

Clínica Santa Clara: Segurança e saúde no trabalho são essenciais para todos

BNDES libera R$ 45,4 milhões para Instituto Butantan desenvolver vacina tetravalente contra gripe

Motociclista é arremessado após colisão com caminhonete em Guanambi

Ex-prefeito de Caculé, Vitor Hugo morre aos 85 anos

Brumado: Homens armados entram em hospital e matam paciente que já havia sido baleado

PRF realiza leilão de veículos na Bahia; evento será exclusivamente online

Cachorro morre após ser esquecido em carro de petshop em Vitória da Conquista

24º Batalhão de Brumado realiza parada comemorativa de promoção a valorização profissional

Confira os especialistas da semana na Clínica Mais Vida em Brumado

Tribunal Regional Eleitoral faz mutirão para regularização na Bahia

Anatel determina novas regras para empresas de telemarketing

Governo quer substituir saque-aniversário do FGTS por consignado com juros mais baixos

Falha mecânica provoca acidente com ônibus escolar em Rio de Contas

Super ofertas da Central das Carnes; confiram

Aos 51 anos, Anderson Leonardo, do grupo Molejo, morre no Rio


Infectologista da Clínica Mais Vida fala sobre o Dia Mundial de Luta contra a AIDS e a importância do diagnóstico precoce

Foto: Divulgação

No dia 1° de dezembro, vários países comemoram o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Essa data foi instituída como forma de despertar a necessidade da prevenção, promover o entendimento sobre a doença e incentivar a análise sobre a aids pela sociedade e órgãos públicos. No Brasil, a data começou a ser comemorada no final dos anos 1980, envolvendo os governos federal, estaduais, distrital e municipais e organizações sociais. O infectologista da Clínica Mais Vida explica que a aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os 
linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. 

AIDSHIV

Dr. Augusto Nunes esclarece que nem todo indivíduo que vive com o vírus chega a desenvolver a síndrome. Isso acontece por conta das variações dos sistemas imunológicos de cada pessoa ao combater o HIV. Pontua que o vírus HIV se insere dentro do DNA destas células e faz milhões de cópias de si mesmo, rompendo a célula em busca de outras para continuar a infecção. Já a AIDS (da sigla em inglês, síndrome da imunodeficiência adquirida) é o estágio mais avançado desta infecção, porque o vírus, ao destruir as células de defesa, deixa o organismo mais vulnerável a diversas doenças. A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes formas: sexo vaginal sem camisinha; sexo anal sem camisinha; sexo oral sem camisinha; uso de seringa por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. Um fator bastante importante é que os pacientes soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. O especialista da Clínica Mais Vida explica que quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático. Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Atenção: Em 2017, havia mais de 20 mil pessoas vivendo com HIV/Aids em uso de antirretroviral (ARV). A adesão ao tratamento é importante para a pessoa ficar indetectável. Nessa condição a pessoa não transmite o vírus e tem grande melhoria na qualidade de vida. O medicamento está disponível para todas as pessoas vivendo com HIV/Aids. É o chamado “testou, tratou”. O fornecimento é gratuito pelo SUS. Em 2019 registra-se 46 serviços de Atenção Especializada que atendem pessoas vivendo com HIV/Aids, na Bahia. A Aids está incluída na Lista Nacional de Doenças de notificação Compulsória (LDNC), além dos casos de infecção pelo HIV, gestantes/parturientes/puérperas com HIV e de crianças expostas. O infectologista, Dr. Augusto Nunes vem observando no sudoeste e Sul do Estado da Bahia que com a concomitância das pandemias do HIV e da Covid 19, ocorreu um aumento de casos de pacientes HIV positivos sem tratamento ou com retardo de diagnóstico adequado e tratamento antirretroviral no tempo de início oportuno. “Tenho a percepção de que estamos equivocadamente diagnosticando errado, tardiamente, sem estabelecer proximidade com os casos, adequado acolhimento, aconselhamento e introdução de terapia antirretroviral imediata e adequada”. Conclui que somente um infectologista está habilitado a tratar e acompanhar pessoas convivendo com HIV. Agende sua consulta. A prevenção é a melhor forma de cuidar da sua saúde! Para maiores informações, ligue: (77) 3441-4545 / (77) 99951-4755 / (77) 3441-4500 / (77) 9.9989-6868.



Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário