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Brumado: Servidores da UBS do bairro Dr. Juracy relatam que foram ameaçados de morte por cadeirante sem máscara

Foto: Manu Nunes l 97NEWS

A enfermeira e coordenadora da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Paulo Fernando Vargas, localizada no bairro Dr. Juracy, Michele Leite, conta ter tido um dia de trabalho traumatizante na manhã de quinta-feira (25). Trabalhando para dar conta do movimento de pacientes na unidade de saúde, ela relata momentos de medo ao ver seus colegas sendo hostilizados pelo cadeirante Gracimar da Costa Silva, 42 anos (veja aqui). Segundo a enfermeira, o cadeirante chegou à unidade sem máscara, quando foi abordado pelo GCM solicitando do mesmo para que colocasse a proteção facial, no entanto, segundo a coordenadora, ele estava bastante alterado. "Quando eu cheguei pra ver toda a situação, a Polícia ja estava aqui. Mas na verdade, o paciente chegou aqui na unidade pra fazer algum procedimento, mas nem se quer ele falou qual seria, e chegou sem máscara. E a gente sabe que em meio a pandemia, o uso de máscara é importantíssimo", diz. Após isso, de acordo com Michele, ao pedir para que o paciente colocasse a máscara, ele foi completamente agressivo. "Ele o tempo todo fazia sinal que iria sacar uma arma, então se ele estava armado ou não, eu não sei. Ele fez vários xingamentos de baixo calão que inclusive eu nunca tinha ouvido", diz. Conforme a enfermeira, ao ser abordado pelos policias, o cadeirante a ameaçou de morte. "Ele me jurou de morte, disse que iria voltar na unidade pra me matar, e por isso fiz o boletim de ocorrência", afirmou. 

Foto: Manu Nunes l 97NEWS

Na linha de frente no momento da confusão, o GCM Lázaro, relatou que o tempo todo o cadeirante foi agressivo. "Eu o abordei com educação, mas ele já chegou alterado e xingando muito. Em seguida, eu o conduzi até a saída porque ele estava sem máscara. E ele continuou xingando, tirando fotos e que iria mandar me matar, que iria jogar uma bomba aqui no posto de saúde", relatou o GCM. Conforme Lázaro, o temor maior foi quando ele puxou algo da cintura, o que levou a pensar que seria uma arma. "Ele colocou a mão na cintura e puxou de vez, logo pensei que fosse uma arma", diz. O GCM esclareceu que já enfrentou várias situações na UBS, mas que a ação de ontem (25), foi de extrema preocupação. "Já recebi aqui bêbados, drogados, pessoas querendo usar banheiro, sempre teve isso, mas tratava com relevância. Mas como esta de ontem, foi gravíssima", contou. Uma agente comunitária que tem uma sala ao lado afirmou que foram momentos de muita tensão. "A gente se assustou com xingamentos, barulhos. O GCM foi gentil com ele, mas ele o tempo todo fazia ameaças ao servidor. Filmava com o celular, disse que era membro de uma facção, eu fiquei horrorizada. Lá fora ele gritava: 'Cadê sua arma? Você não tem, mas eu tenho', eu me abaixei com medo pensando que ele iria atirar", disse a agente de saúde que pediu reserva de identidade. O homem foi conduzido a Delegacia na manhã de quinta-feira (25). Os servidores registraram Boletins de Ocorrência de ameaça de morte e desacato à servidor público. 



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