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Brumado: Sem espetáculo durante pandemia, circenses se reinventam para sustentar famílias

Foto: Manu Nunes l 97NEWS

Durante a pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, a classe artística foi a primeira a parar e também será a última a retornar os trabalhos. Para amenizar a situação, o Governo Federal através da Lei Aldir Blanc -- criada com o intuito de promover ações para garantir uma renda emergencial para trabalhadores da Cultura durante o período pandêmico --, liberou alguns valores à categoria. No entanto, muitos ainda não conseguiram receber o auxílio destinado a eles. Dentre os artistas que mais sofrem com a pandemia, estão os circenses, que tiveram que descer as lonas e desmontar o "picadeiro". Em entrevista ao site 97NEWS, Robson da Silva Lima, proprietário do Circo Alegria disse que eles estão à nove meses com os seus equipamentos na Vila Presidente Vargas, distrito de Brumado, e que boa parte deles já estão se deteriorando com o passar do tempo. "Nós paramos os carros aqui desde o início da pandemia, e os equipamentos estão guardados em caixas e veículos. A lona por exemplo: ela está morfando e a ferrugem já começou a danificar a estrutura", disse Lima. 

 

Foto: Manu Nunes l 97NEWS

A equipe que é composta por sete adultos e cinco crianças precisar ter o sustento de cada dia, mas com os espetáculos cancelados, eles tiveram que se readequarem para ter renda mensal e comprar alimentos. "Eu me vi muito desesperado quando a pandemia começou, nasse dentro de um circo, e assim estou. Então, vê tudo isso parado, bate um desespero. Mas parece que as coisas estão voltando a sua normalidade", comenta o circense. Sem nenhuma renda mensal para sustentar as famílias, o grupo resolveu coletar materiais recicláveis na própria comunidade. E deu certo. "A comunidade de Brumado ajudou bastante a gente, graças a Deus temos bastante alimentos, mas são cinco crianças e as crianças adoecem e precisam de um remédio, o leite que é todos os dias, a carne que está cara, verdura. Então, a nossa forma de ter os recursos foi recolher reciclagem na comunidade e na zona rural", disse Robson. O artista relatou ainda que segue na esperança do retorno dos espetáculos. "Deus vai abençoar e nós vamos voltar o ano que vem. Inclusive já estamos procurando a prefeitura para atualizar alvarás e as licenças de funcionamento, e em breve, estaremos de volta no picadeiro", afirma o circense.

 



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