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Agosto Dourado - Nutricionista Maiana Chaves destaca a importância do aleitamento materno

Foto: Divulgação

O aleitamento materno é um processo importante e delicado que envolve três fatores principais: fisiológicos, ambientais e emocionais. É muito importante ter o conhecimento de que a produção do leite é determinada pela ação hormonal na gestação e após o parto, o volume de leite passa a depender da demanda e é diretamente proporcional ao número de mamadas quando ocorre o aleitamento materno de forma adequada. O aleitamento materno deverá ser exclusivo até os seis meses de vida. Os benefícios de amamentar até os seis meses são muitos, tanto para a criança quanto para a mãe. Reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto, hipertensão, leva a uma melhor nutrição, passando vários anticorpos que são extremamente importantes para o sistema imunológico e saúde do bebê, reduzindo a chance de obesidade, além disso, promove o vínculo afetivo entre a mãe e a criança. Para a produção do leite materno, a mulher precisa consumir mais calorias, proteínas e líquidos além do habitual, pois durante o período de amamentação, a mulher sente mais apetite e mais sede. Pode também acontecer algumas mudanças nas preferências alimentares da mãe lactante, mudanças que muitas vezes são compatíveis com as novas necessidades nutricionais. 

É necessário um consumo extra de no mínimo 500 a 600 calorias por dia para atender a nova demanda nutricional. Além do consumo energético adicional via alimentação, a mãe lactente também contará com as reservas de gordura acumuladas durante a gestação para garantir calorias suficientes para a produção do leite materno. A maioria das mulheres armazena durante a gravidez cerca de 2 a 4 kg de gordura A nutricionista da Clínica Mais Vida, Maiana Chaves salienta que como regra geral, as mulheres que amamentam não necessitam evitar determinados alimentos. Entretanto, se perceberem algum efeito na criança de algum componente de sua alimentação, pode-se indicar a prova terapêutica: retirar o alimento da alimentação por algum tempo e reintroduzi-lo, observando atentamente a reação da criança. Caso os sinais e/ou sintomas da criança piorem com a sua reintrodução, ele deve ser evitado. Geralmente as substancias alergênicas dos alimentos consumidos pela mãe que amamenta podem aparecer no leite materno por até cerca de 10 dias depois da ingestão. Por isso, a prova terapêutica costuma ser complexa. Ressalta-se que o leite de vaca é um dos principais alimentos implicados no desenvolvimento de alergias alimentares. Isso vale tanto na dieta da mãe lactente como do bebê que recebe leites artificiais. Não é recomendável excluir nenhum grupo alimentar da dieta materna sem antes consultar um profissional, pelo risco de desenvolvimento de deficiências nutricionais. Vale a pena enfatizar que no segundo ano de vida o leite materno continua sendo importante fonte de nutrientes para a criança. Estima-se que dois copos (500 ml) de leite materno no segundo ano de vida fornecem 95% das necessidades de vitamina C, 45% das de vitamina A, 38% das de proteína e 31% do total de energia. Além disso, o leite materno continua protegendo contra doenças infecciosas. O leite materno é o alimento natural da criança. É muito importante que o pai também se envolva com a criança, sendo igualmente orientado, motivado e estimulado, participando de outras tarefas com a criança. Apesar de todas as campanhas que são mantidas anualmente, o desmame continua precoce em nosso país, sendo que apenas 6% das crianças brasileiras são amamentadas exclusivamente até dois meses de vida. Por fim, lembramos que o trabalho de promoção e apoio ao aleitamento materno requer um olhar atento e abrangente, sempre levando em consideração os aspectos emocionais, a cultura familiar, a rede social de apoio à mulher, entre outros. Esse olhar necessariamente deve reconhecer a mulher como protagonista do seu processo de amamentar, valorizando-a, escutando-a e empoderando-a do período que dura a amamentação. A prevenção é a melhor forma de cuidar da sua saúde! Para maiores informações, ligue: (77) 3441-4545 / (77) 99951-4755 / (77) 99180-9496 (77) 3441-4500 / (77) 9.9989-6868.



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