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Brumado: Servidor público tem CPF cadastrado ilegalmente no auxilio emergencial do Governo Federal

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Nos últimos dias, temos visto na imprensa nacional diversos golpes com CPF de autoridades públicas e empresários. O filho do jornalista William Bonner foi um dos primeiros a ter o nome na base de dados do auxílio emergencial. Vinte dias depois, o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, também teve o nome incluso no sistema. Cerca de 55 milhões de brasileiros já receberam o chamado "coronavoucher". As seguidas fraudes colocam em xeque a funcionalidade do programa e acendem um alerta sobre a fragilidade dos bancos de dados. No último dia 02 de junho, o grupo de hackers Anonymous vazou dados pessoais de empresários e de autoridades do Governo Federal, inclusive do presidente Bolsonaro e de sua família. Este tipo de golpe, também vem atingindo em cheio o funcionalismo público de todo o Brasil. Em Brumado, o servidor público Adão Alves, ao ver uma notícia sobre o assunto no Twitter, resolveu consultar se o seu CPF estava sendo usado por criminosos, e para sua surpresa, seu nome já estava cadastrado no sistema do DataPrev. "Hoje de manha, como já é de costume, eu realizo consultas para pessoas que nos procuram aqui no gabinete, numa forma de ajudar e buscar orientações para essas pessoas. Foi quando eu resolvi consultar o meu CPF e para minha surpresa, fizeram o requerimento, ou seja, alguém usou o meu CPF, não sei de que forma para fazer o requerimento e receber o auxílio emergencial", afirmou o servidor. O auxílio emergencial é, pela lei, concedido a trabalhadores informais, ou seja, sem registro em carteira, microempreendedores individuais, autônomos que contribuem para o INSS e também beneficiários do Bolsa Família. 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

O principal requisito do programa é ter renda de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou até três salários mínimos na família (R$ 3.135). Além de não ter contrato, o pleiteante não pode ser aposentado ou pensionista, receber seguro-desemprego ou ser funcionário público. Quem não é cadastrado no CadÚnico ou recebe Bolsa Família precisa se inscrever em um aplicativo da Caixa Econômica. Os dados do cadastro são passados para a Dataprev, que é quem deve verificar se aquele CPF têm direito ao auxílio. A empresa de tecnologia do governo cruza os dados informados na porta de acesso ao auxílio emergencial com 17 bancos de dados, entre eles o Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis), onde há dados de contribuições previdenciárias e benefícios recebidos. Também são checados bancos de dados de vínculos empregatícios e da Receita Federal. A função desses cruzamentos é identificar se o candidato ao benefício faz realmente jus ao benefício. Depois do cruzamento, os dados são enviados ao Ministério da Cidadania, que é quem dá o aval definitivo para o pagamento e, só depois o CPF é liberado para a Caixa. Se tiver renda maior, por exemplo, há o bloqueio. O pedido do auxílio do servidor brumadense foi realizado no dia 27 de maio, e foi recebido no dia seguinte pela DataPrev e continua em processamento. De acordo com Adão, ele deu um print nas informações e vai procurar a Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência. "Vou registrar na delegacia e tentar cancelar, porque tem gente consultando o auxílio e provavelmente esta pessoa vai tentar receber", relatou. Ele ainda chama a atenção para que outros servidores realizem a consulta em seu CPF para que não caim no mesmo golpe. "Devemos ter cuidado e observar esse tipo de golpe, porque uma fez que meu CPF foi utilizado para este fim, também poderá ser usado em outros tipos de crime. Podendo trazer consequências no futuro", alertou o servidor. 

 



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