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Brumado: Alunos da Faculdade Pitágoras se revoltam sem redução no valor da mensalidade

Foto: Divulgação

Desde que teve início a pandemia do novo coronavírus em Brumado, as instituições de ensino superior suspenderam suas aulas presenciais. A Faculdade Pitágoras aderiu a um método de aulas online, por meio de chamadas ao vivo e vídeo aulas, que tem sido disponibilizada no Portal do Aluno. Contudo, os alunos não estão satisfeitos com a decisão, visto que não houve uma diminuição na mensalidade e alguns alunos não tem recursos para acessar os conteúdos online. Foi formulada uma nota de repúdio, assinada por cerca de 35 alunos. Uma portaria do MEC autoriza a realização de aulas à distância para instituições do ensino superior. No entanto, a reclamação principal dos alunos é que alguns cursos têm aulas extremamente práticas, e é simplesmente descabido o uso da internet para aulas. "Não obstante a essa falta de consideração que tem por objetivo visar apenas o lado financeiro da FACULDADE, que insiste em cobrar os valores integrais das mensalidades fazendo uso de caso atípico que parece só se enquadrar para Faculdade apenas, sendo que as aulas EAD não correspondem com o período que teríamos de aulas presenciais, ou seja, estamos pagando por um produto que não está sendo ofertado". Ao 97NEWS, a Pitágoras informou que suspendeu suas atividades presenciais para contribuir nas ações preventivas à propagação do Covid-19. "Para manter a qualidade do conteúdo e garantir suporte total aos nossos alunos, as aulas estão sendo ministradas pelos professores de forma remota. Os docentes seguem utilizando a mesma estrutura das aulas presenciais e trabalhando em jornada integral para que não haja qualquer prejuízo ao currículo e calendário escolar, em total consonância com as Portarias nº 343 e 345*, de 17 e 19/03/2020 respectivamente, do Ministério da Educação". De acordo com a instituição, "não houve, portanto, qualquer redução de custos para a instituição, pois nossos professores continuam atuando intensivamente na preparação e transmissão das aulas, bem como na elaboração de atividades e exercícios, oferecendo também todo o suporte pedagógico aos alunos", diz a Pitágoras. Ainda de acordo com a faculdade, "o professor interage com os alunos, em momentos que podem ser síncronos ou assíncronos, tirando suas dúvidas e orientando-os em seus estudos". A instituição esclarece, também, que investimentos adicionais precisaram ser direcionados à plataforma interativa como forma de viabilizar a transmissão das aulas online e os demais recursos oferecidos aos alunos. Por fim, a Pitágoras afirmou que o planejamento financeiro das instituições de ensino particulares, que ocorre antes do início das aulas, segue a regra imposta pela lei nº 9.870/1999. "Uma vez que o valor cobrado mensalmente corresponde a uma parcela do custo total do ano ou semestre letivo em curso, entende-se que as mensalidades escolares não devem sofrer qualquer impacto. A Pitágoras Brumado lamenta o cenário atual, mas reitera que não mede esforços para a adoção das melhores práticas educacionais, assim como a manutenção da qualidade do corpo docente e preservação da saúde e segurança de seus alunos e funcionários." (Atualizada as 16h50)

Confira a nota de repúdio na íntegra:

Nota de repúdio

Os alunos do curso de BACHARELADO DE DIRETO da FACULDADE DE CIÊNCIAS JURIDICAS DE BRUMADO (PITÁGORAS), vêm por meio desta nota, repudiar a pratica adotada pela referida INSTITUIÇÃO de ENSINO, que no meio de uma crise mundial demonstra uma falta de respeito e consideração com os próprios alunos que também se caracteriza por clientes consumidores do curso a qual é proporcionado pela INSTITUIÇÃO. Considerando as recomendações do MINISTERIO PULBLICO quê diz; ‘’o equilíbrio na relação de consumo existente entre consumidores e fornecedores do serviço de educação privada passa pelo reconhecimento de que a ausência de atividade educacional presencial pode conduzir à necessidade de renegociação do valor das mensalidades previsto em contrato educacional, em virtude da redução de custos antes incorporados ao valor do serviço prestado presencialmente." Não obstante a essa falta de consideração que tem por objetivo visar apenas o lado financeiro da FACULDADE, que insiste em cobrar os valores integrais das mensalidades fazendo uso de caso atípico que parece só se enquadrar para FACULDADE apenas, sendo que as aulas EAD não correspondem com o período que teríamos de aulas presenciais, ou seja, estamos pagando por um produto que não está sendo ofertado, esquecendo-se que os referidos alunos, buscam de forma louvável à permanência no curso de DIREITO, haja vista a crise tem afetado financeiramente muitos dos familiares dos alunos que arcam com as mensalidades do curso. Se tivermos que pagar as mensalidades normalmente, então nos oferte aulas em períodos condizentes com as presenciais e isso infelizmente não está acontecendo, os alunos entendem que, no momento, é imprescindível que aja união entre as partes para ajustar as diferenças e seguir com a manutenção do referido curso, desta forma nos colocamos à disposição da FACULDADE para o dialogo, tendo em vista que se trata de futuros operadores do Direito e não uma mercadoria barata sem selo de qualidade.

Alunos do Curso de Direito da Faculdade Pitágoras.



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