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Foto: Luciano Santos l 97NEWS

A Justiça absolveu na noite de terça-feira (03) os três policiais militares acusados de matar dois suspeito, sendo que um deles sobreviveu após levar vários disparos. Os jurados aceitaram a versão dos réus, de que eles atiraram para revidar os tiros que teriam disparados por Malfrine Jean Sodré de Souza e Paulo Roberto De Aragão Borges no dia 7 de maio de 2008 na localidade conhecida como "Cascalheira", próximo a rodovia da PP-CAT (estrada da Magnesita). Desse modo, os agentes, continuam na ativa. O Ministério Público Estadual da Bahia (MPE-BA) não concordou com a decisão do júri que ocorreu no Fórum Juíza Eleonor da Silva Abreu, e durou quase 12 horas. Para a acusação, os agentes da Polícia Militar Jorge Reis Santos, Ademir Alves de Jesus e Adeilton Oliveira Silva, ambos lotados na (34ª CIPM), deveriam ser condenados pelo crime de assassinato porque executaram uma vítima, e a outra conseguiu sobreviver após se fingir de morto. Ainda segundo a acusação, o crime foi planejada horas antes. De acordo consta no processo, "naquela noite as vítimas caminhavam pela rua que margeia a linha férrea, com destino a suas residências, quando foram abordadas pelos referidos policiais, que estavam em uma caminhonete ranger padronizada. Foram revistados e os policiais determinaram que subissem na carroceria e permanecessem deitados". Mas essa versão não convenceu a maioria dos jurados, que, em votação, absolveram os três policiais por acreditar que eles agiram em legítima defesa. "Jorge Reis Santos, Ademir Alves de Jesus e Adeilton Oliveira Silva absolvidos das práticas delitivas descritas na decisão de pronúncia", disse o Juiz Genivaldo Alves Guimarães ao ler a sentença após a decisão do júri popular. 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

O julgamento começou as 08h30 da manhã de terça, com o depoimento do sobrevivente e os interrogatórios dos três réus. De acordo com a defesa dos PMs, o trio nega ter executado Paulo Roberto. Alega que naquela noite a guarnição comandada pelo Sargento Jorge Reis, fazia um patrulhamento ostensivo de rotina na região da Cascalheira, quando a viatura foi alvejada por disparos de de arma de fogo. Os policiais reagiram e também atiraram e que foi solicitada outra guarnição para dá apoio e, que minutos depois, um suspeito foi encontrado caído ao solo baleado, e os policias de pronto prestaram socorro, mas a vítima acabou falecendo na unidade hospitalar. Já a promotoria diz que o resultado foi previamente ajusto. Conforme o MP, a ação dos PM´s teve como objetivo "dar fim à vida de dois suspeitos, sendo que um sobreviveu por ter fingindo de morto e declarado que os policiais desferiram-lhes vários tiros, matando o primeiro e ferindo o segundo, cuja morte não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos ora réus, posto que ele fingiu-se de morto, conseguiu fugir e foi socorrido". A tese da defesa que os policias faziam ronda naquela noite prevaleu e o juri absolveu os réus que também foram afastados pela polícia militar e que, a cerca de oito meses atrás, por uma decisão judicial, foram reintegrados ao quadro da 34ª CIPM. Os três policiais militares comemoraram a decisão. 

 



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