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Brumado: 'Abate clandestino atrapalha comercialização da carne de cordeiro no município', diz produtor

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Os desafios para o avanço do consumo da carne de cordeiro na Região Sudoeste não é fácil. Entre eles, a falta de incentivo por parte dos governos e o abate clandestino, que infelizmente acontece com bastante freqüência em nossa região. Em visita ao sítio Avalon localizado na região do Campo Seco II, as margens da BR-030, o 97NEWS ouviu o produtor dessa carne nobre em Brumado, que vem ganhando o cenário nacional. Para o jornalista e criador de ovinos, Gustavo Costa, há uma séries de desafios que ele enfrenta para a distribuição da carne de cordeiro na região. Indagado sobre o porque que a carne do cordeiro criada na cidade não é comercializada em Brumado e região. "No caso de Brumado a gente adoraria vender aqui ou para a região, mas ocorre que boa parte do mercado local, ele é atendido pelo abate clandestino, são animais que são abatidos debaixo de juazeiro, de uma goiabeira, do umbuzeiro, enfim, e a gente tem a nossa produção para atender os frigoríficos", relata o criador no qual informa que ao contrário do que acontece em outras fazendas do município, o seu sítio realiza abate em frigoríficos certificados. "Infelizmente não há fiscalização, e isso inviabiliza o consumidor poder consumir uma carne com mais qualidade, mais segurança alimentar, uma carne livre de qualquer tipo de perigo", esclarece Costa na esperança que a situação mude e o município possa receber a carne nobre de cordeiro. "O nosso manejo é totalmente controlado, então ficaria inviável competir com o mercado clandestino. Aqui nós realizamos um balanceamento nutricional e, concorrer com animais que são abatidos de qualquer forma, muitas vezes em situação de precariedade como, animais muito magros e velhos, dai acaba que fica difícil ter o mesmo preço que o mercado clandestino", conta Gustavo. 

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

De acordo com o jornalista, mesmo com uma carne mais cara, existem consumidores que buscam esse selo de qualidade. "O consumidor fica deslumbrado quando ele conhece esse tipo de carne, o gosto, o sabor são realmente maravilhosos", disse ao 97NEWS. Conforme o produtor, a atividade vai evoluir com uma maior união e comunicação entre todos os níveis da cadeia. "A irregularidade leva o cordeiro a ser visto como um produto sazonal. O produtor precisa investir nesses pontos e reavaliar a sua relação com o produto", destaca. Ele ainda alerta que os desafios estão nas políticas públicas, ainda muito tímidas para a ovinocultura. "É preciso entender o semi-árido como uma área capaz de produzir e capa de gerar riquezas, principalmente para o homem que está no campo é fundamental. A gente tem que acreditar que sim, é possível, por mais que dificuldades existam. O que eu acho que falta, além de um maior empenho das políticas públicas, é que o semi-árido passe a valorizar os seus produtos. É muito importante que o cordeiro, o boi, a manga, o quiabo e os hortifrútis estejam na mesa do consumidor local, e que indústria de transformação desses produtos venham se instalar na região", ressaltou. O fato é que além da ovinocultura, outros manejos podem gerar renda aos pequenos produtores, aos frigoríficos, e também aos distribuidores e comerciantes. É preciso enxergar que o Nordeste não pode mais repetir o mesmo discurso que mantém há anos e uma mudança de mentalidade precisa ser feita. É a união da cadeia que vai gerar um novo destino a produção de nossa região.

 



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