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Campanha, debates e o dilema em não saber em quem votar

(Imagem Ilustrativa)

A campanha eleitoral começou oficialmente na última quinta-feira. No entanto, há tempos os candidatos jorram ideias e críticas aos adversários e poucos são efetivamente propositivos. Como observadores da cena política por obrigação profissional, quase sempre os jornalistas são obrigados a responder a uma questão básica: "já sabe em quem vai votar?". Por enquanto, é mais fácil e cômodo dizer em quem não vamos votar - e aqui não é espaço para campanha política, por isso a informação não será pública. E não está sendo nada fácil escolher os candidatos - desde a Presidência da República aos deputados federais e estaduais. Até agora são raros os postulantes que produziram um discurso mínimo que possamos endossar. Até o momento, os extremos estão bem explícitos. Já as posições mais moderadas, mais palatáveis para a maioria da população, acabam diluídas em meio a profusão de informações desconexas apresentadas pelos candidatos.

As candidaturas ao governo e à presidência, pelo menos, tiveram a oportunidade de serem debatidas na televisão. Ainda que de maneira pouco interessante para o eleitor, foi possível ver o comportamento dos principais nomes a concorrer aos cargos. Para o Palácio do Planalto, a confusão deve ser prolongada. Enquanto não houver um caminho final sobre  eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, existe um limbo difícil de ser transposto. O PT vai insistir ainda mais na tese de inocência do ex-presidente, amparado pela liminar concedida pela Comissão Internacional de Direitos Humanos da ONU. É como se os problemas brasileiros fossem pequenos, aí a decisão internacional coloca álcool em um país em chamas. Enquanto no plano federal ainda paira muita incerteza, a cena baiana está bem desenhada. Pena que o debate que tenha sido tão pouco aproveitável para entender quais são as propostas reais daqueles que desejam ser governadores. Rui Costa (PT) ainda segue no tom de usar o atual mandato para se impulsionar e defender um lulismo pós-Lula - sem tocar nas fragilidades visíveis dos sucessivos governos petistas. José Ronaldo (DEM) omite que as gestões dele não foram tão boas quanto os discursos dele os são e também quais são os principais aliados do DEM em Brasília. João Santana (MDB) vive em um mundo nostálgico onde o MDB era um partido sério e preocupado com o futuro do Brasil. Marcos Mendes (PSOL) faz um debate necessário, mas repleto de contradições que a esquerda ainda não conseguiu responder. Restam João Henrique (PRTB) e Célia Sacramento (Rede), que devem ser levados tão a sério quanto eles se levam. Ainda falta a propaganda de rádio e TV, considerada um marco para as campanhas eleitorais. Diante do que se viu até agora, aguardar por ela talvez seja a alternativa possível para conhecer efetivamente os candidatos. E torcer para que no dia 7 de outubro não apenas os jornalistas saibam responder em quem vão votar. Este texto integra o comentário desta segunda-feira (11) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Excelsior, Irecê Líder FM, Clube FM.



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