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INTERVENÇÃO MILITAR? Em dia de celebração, comandante do Exército descarta a possibilidade

Foto: Leow Lopes/Aratu Online

O sistema político brasileiro vive uma das suas mais profundas crises. Do dinheiro escondido na cueca, até os R$ 51 milhões encontrados em um apartamento localizado em bairro nobre da capital baiana, passamos por avião recheado de cocaína, delações explosivas e áudios que comprometeram presidentes e ex-presidentes da República, e postulantes ao cargo eletivo mais importante do país. Limpar a sujeira escondida por décadas tem o seu custo, e ele não é pequeno. A desilusão provocada por este cenário faz com que alguns clamem pela volta do regime militar, que imperou no Brasil entre os anos de 1964 e 1985. No dia 7 de setembro, quando é comemorada a independência do país, essa reivindicação, ainda que pontual, ganha simbologia diferente. O general Joarez Alves Pereira Junior, comandante da 6ª Região Militar, responsável pelos estados da Bahia e Sergipe foi categórico ao descartar a possibilidade de uma intervenção. Para ele, isso é reflexo do momento que o país atravessa, associado à credibilidade que a instituição tem junto a setores da sociedade. “Eu não vejo espaço hoje pra essa conversa de intervenção no Brasil. Acho que, mesmo com toda essa crise que estamos vivendo, as nossas instituições estão se fortalecendo. Como costuma dizer também o nosso Comandante [General Eduardo Villas Bôas, Comandante Geral do Exército. Veja vídeo], o Brasil não precisa mais de um tutor, de alguém que precise agir como um moderador”.

General Joarez Alves Junior – comandante da 6ª RM. Foto: Reprodução

Segundo ele, as Forças Armadas têm as suas funções claramente definidas e não deve ser vista como solução para os problemas criados ao longo do regime democrático. “O Exército não será fator de instabilidade e atuará sempre dentro da legalidade e a legalidade que nos dá suporte é a Constituição Federal. Ela prevê, no seu artigo 142, qual é o papel das Forças Armadas: a defesa da pátria e por iniciativa de algum dos poderes, a garantia da lei e da ordem”. O distanciamento histórico do que foi o regime militar também pode ter papel significativo nesse processo, mas, na opinião do general, também ajuda a avaliar de forma mais justa o que de fato ocorreu no país de 64 a 85. “Quanto mais nós nos afastarmos da época em que aconteceram os fatos, mas eu acho que a análise será justa dentro desse perfil histórico. Eu acho que há distorções em algumas análises feitas sobre o que ocorreu, por conjunturas sociais de quem analisa. Mas acho que quando esse foco for analisado a partir da história, haverá um entendimento mais equilibrado do que aconteceu no Brasil nesse período. De quem por um lado ou por outro viveu esse período”. Neste 7 de setembro, a reflexão que deve ser feita por todo o país, passando pelas Forças Armadas, vai muito além das improváveis soluções que já se mostraram não só ineficazes, mas também extremamente traumáticas no passado. Aprender com os erros e escrever novos capítulos, que tenham como alicerces ares de liberdade, respeito às individualidades e ao contraditório, são parte do processo de aprendizagem de uma nação que almeje ser, de fato, independente.



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