ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

CDL de Brumado convoca associados para Assembleia Geral para discutir 'Campanha de São João 2024'

Faleceu em Vitória da Conquista a ex-diretora do Campus XX da UNEB de Brumado

Sete em cada dez bancos adotam biometria facial

Onebra Brasil - Inovação em Apostas Online

Homem é preso em flagrante dentro de universidade na Bahia após se passar por professor

Marília Mendonça é a primeira artista brasileira a bater a marcar de 10 bilhões de streams no Spotify

Colisão entre dois helicópteros mata dez pessoas na Malásia

Feira Agropecuária de Morro do Chapéu reúne mais de 95 mil pessoas e movimenta R$7,5 milhões

Brasil não deve 'depender eternamente' de Bolsa Família, diz Governo

Motorista evita acidente após ônibus perder freios em avenida de Guanambi

Escritor Paulo Esdras lançará livro de poemas durante a Bienal do Livro Bahia

Acidente grave entre carro e carretas deixa dois feridos em Vitória da Conquista

Perícia em local de crime na cidade de Guanambi é tema de artigo em Revista Científica Internacional

Unidade móvel do TRE-BA inicia atendimento em Malhada de Pedras

Câmera escondida em casa alugada registrava banhos dos moradores

Gusttavo Lima leva cavalo ao palco durante show e divide opiniões nas redes sociais

Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

Novo tratamento para gordura no fígado 'avançada'

Caravana Bahia Sem Fogo realiza semana intensa de prevenção e educação ambiental na Chapada Diamantina

Ciclista morre após acidente envolvendo motocicleta na BA-938 em Guanambi


A importante e necessária participação dos municípios na segurança pública

Foto: Reprodução

O modelo de segurança pública no Brasil é estadual, já que cabem às unidades federativas prover de segurança os seus municípios. A nossa Constituição Federal (CF), por sua vez, estabelece que segurança pública é dever do Estado, mas a responsabilidade é de todos. Assim, os municípios - mormente os do interior do Estado -, valendo-se, sobretudo, do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), criado em 2001, e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), lançado desde 2007, podem ofertar uma contribuição valiosa nesse campo de atuação tão complexo, considerando a atual conjuntura do país, onde é visível o recrudescimento do crime, agravado pelo narcotráfico, principalmente, e as deficiências e dificuldades das polícias, em inúmeros aspectos, como: efetivo, instalações prediais, comunicação, viaturas, material bélico, aeronaves, dentre outros. Como já escrevemos noutra oportunidade, qualquer sociedade se assenta sobre três pilares básicos, quais sejam: educação, saúde e segurança, sendo esta última assunto de maior preocupação na atualidade, ante os últimos acontecimentos no Brasil, os quais preenchem, por demais, as páginas policiais dos jornais, e ocupam lugar de destaque na mídia televisiva e redes sociais. Assim, o executivo municipal, que deseja excelência na sua gestão, deve atentar para as questões desta natureza, mesmo ciente das inúmeras demandas do seu município e os eternos "contingenciamentos" e "escassez" de recursos, vez que o clima de insegurança instalado afeta várias das suas áreas de atuação administrativa, perpassando pela educação, pelo comércio, assistência social, administração, fazenda (arrecadação), saúde, etc. Medidas há que estão perfeitamente ao alcance dos prefeitos, aguardando apenas a sua iniciativa e priorização para a efetiva implementação, até porque os recursos orçamentários podem ser viabilizados junto aos canais devidos, bastando apenas o cumprimento das formalidades legais.

Inúmeros são os benefícios obtidos através das ações articuladas pelos municípios, voltadas à segurança pública, a exemplo de: municipalização do trânsito e, via de consequência, local (pátio) para abrigar os veículos irregulares; criação da Guarda Municipal (GM), prevista no art. 144, § 8º, da CF; otimização da iluminação pública; videomonitoramento dos locais considerados como pontos sensíveis ou críticos da cidade; beneficiamento de espaços públicos; melhores critérios e regras rígidas para concessão de alvarás de funcionamento de estabelecimentos comerciais como bares, restaurantes, casas de espetáculos, etc; previsão de pagamento de gratificações dos policiais, quando empregados nas festas públicas promovidas, já que nem todas são remuneradas pelo Estado, através das horas extras; dentre outras. Atualmente, a maioria dos municípios do interior não dispõem de pátio do Órgão de Trânsito, o que se constitui em verdadeiro empeço para a atividade policial, em razão das blitzes levadas a efeito diariamente. Com a municipalização do trânsito e pátio para abrigar veículos irregulares, o município pode inclusive aumentar a sua arrecadação nessa nova área de atuação, bastando apenas o devido convênio com o Detran. Por outro lado, a criação de uma GM, ainda que desarmada, trará enorme benefício à segurança, pois agregará valor ao efetivo extremamente defasado das polícias, possibilitando cobrir uma maior área de fiscalização da segurança pública, já que a guarda atuará nos logradouros públicos, como praças e feiras, os quais nem sempre contam com a presença fixa da PM. Também, a melhoria da iluminação pública impacta positivamente a segurança, pois inibe a atuação dos criminosos, já que, para que o crime aconteça, são necessários os elementos para favorecê-lo, quais sejam: vítima, delinquente e ambiente favorável. O primeiro e o segundo elementos não podem ser alterados, diferentemente do último que pode ser beneficiado, não favorecendo a prática do delito. O videomonitoramento, por sua vez, trás excelentes resultados, pois permite uma fiscalização remota, aliado à gravação de imagens, as quais facilitam, sobremaneira, a investigação de delitos, concorrendo também para evitar suas práticas. De todo o exposto, podemos concluir que a participação dos municípios na segurança pública assume caráter de urgência, impondo aos gestores municipais a implementação de políticas públicas voltadas às sugestões acima elencadas - e outras consideradas importantes -, como forma de, juntos, promovermos uma sensível diminuição dos índices de criminalidade, propiciando a paz e a harmonia social dos munícipes. (Por: Irlando Oliveira)

 



Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário