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PF quer delação da Schahin sobre pagamentos a 'garçom de Lula' e Delfim Netto

Foto: Tiago Rêgo / Agência Brasil

A Polícia Federal negocia com donos da Schahin uma nova colaboração premiada, nas investigações da Operação Lava Jato, em Curitiba. O objetivo é esclarecer pagamentos identificados do grupo empresarial para investigados como Carlos Roberto Cortegoso, segundo maior fornecedor da campanha de reeleição de Dilma Rousseff, e para o sobrinho do ex-ministro do "milagre econômico", Delfim Netto. Um dos donos do Grupo Schahin confessou ter feito, em 2004, empréstimo de R$ 12 milhões para o PT, em nome do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Paralelo à ação penal, em fase final, a Lava Jato tem um inquérito que tem a Schahin como alvo e pode ampliar os focos de investigação sobre envolvimento em corrupção na Petrobras e fora dela. Desde julho, no entanto, o delegado Filipe Hille Pace, da equipe da PF em Curitiba, comunicou a defesa do grupo para uma reunião para tratar de eventual colaboração complementar. Nela, o delator ou outro executivo do grupo teriam que explicar os pagamentos feitos a um grupo de 13 empresas consideradas suspeitas de ocultar propinas, em inquérito com laudos periciais ainda pendentes. A PF informa em despacho que foi requisitado perícia financeira e contábil sobre os pagamentos feitos pelo Grupo Schahin e por consórcios que suas empresas integram. Apesar do laudo não ter ficado pronto, o delegado relaciona "algumas transferências realizadas pelo grupo Schahin a empresas já investigadas na Operação Lava Jato, bem como a outras que, ao que parece, podem ter sido utilizadas de maneira ilícita". 

Entre elas a CRLS Consultoria e Eventos, de Cortegoso, a LS Consultoria Empresarial Agro Pecuária e Comercial, de Luiz Appolonia Neto, sobrinho de Delfim que já confessou usar a firma para receber valores para o tio, e outras como a Rock Star Marketing e a Rock Star Produções Comércio e Serviços, do lobista e operador de propinas Adir Assad, e a Oliveira Romano Sociedade de Advogados, do ex-vereador do PT e delator Alexandre Romano, o Chambinho. Salim Schahin fechou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato, no âmbito da ação penal em que foi acusado junto com o pecuarista José Carlos Bumlai pelo empréstimo fraudulento dos R$ 12 milhões ao PT, pago ao banco de forma ilícita com contrato dirigido da Petrobras para operação do navio-sonda - usado para exploração de petróleo em alto mar - Vitoria 10000, em 2009, negócio de US$ 1,6 bilhão. O empresário afirmou no processo que Bumlai levou a reunião com o banco o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que teria dito que o empréstimo estava "abençoado" por Lula. Os pagamentos para Cortegoso são um risco para o PT. Conhecido como o "garçom de Lula", o empresário de São Bernardo do Campo virou o fornecedor principal dos palanques e materiais de campanha para o partido. Na disputa de reeleição em 2014, recebeu R$ 24 milhões dos petistas - valor abaixo apenas dos R$ 73 milhões pagos ao marqueteiro João Santana. Cortegoso presta serviços para o PT, principalmente, por sua empresa Focal Comunicação Visual. A CRLS foi aberta em 2009 e passou a movimentar valores acima dos declarados. O empresário é réu em processo aberto em São Paulo, resultado da Operação Custo Brasil, que apurou corrupção e desvios em contratos de empréstimos consignados dos servidores federais, via Ministério do Planejamento. O criminalista Guilherme San Juan Araújo, que defende os irmãos Salim e Milton Schahin, informou que não poderia comentar o caso. O criminalista Márcio Decreci, que defende o empresário Carlos Roberto Cortegoso, também informou que não poderia comentar a investigação da Operação Lava Jato, em Curitiba. Segundo ele, seu cliente nunca recebeu recursos de origem ilícita.



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