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Como uma anônima empoderada metralhou a chapinha de Bell Marques

Tays Reis, da banda Vingadora, em cena do clipe de “Paredão Metralhadora” (Crédito Divulgação)

Noutros ringues, as manifestações populares ganharam mais espaço, e o axé se oxigenou com novas influências. Um marco: Saulo Fernandes, no Campo Grande, cantando o dub “Playsom”, da Baiana System. Mas a principal das lutas acabou por nocaute, ungida pelos foliões. De um lado, a música “Paredão Metralhadora”, da banda Vingadora, pela primeira vez na folia. Do outro, Bell Marques, com mais de 30 carnavais, e seu “cabelo de chapinha”. A “arrochadeira” da Vingadora fala de embates entre “paredões de caixa de som”, mas prega o empoderamento das mulheres. Logo, foi adotada por outras cantoras, como Ivete Sangalo. Não é um discurso político, vá lá. Mas cantar que “as que comandam vão no trá” está a anos-luz da música oponente de Bell, cuja letra original dizia para a mulher ir ao salão de beleza ficar “do jeito que seu nego gosta”. A polêmica foi enorme, e a música teve a letra alterada depois de acusações de racismo, com intervenção do Ministério Público. Mesmo assim, não perdeu a essência. Em desfile na Barra, Bell chegou a dizer que “se não ganhar [o prêmio de melhor música], tem alguma coisa errada”. Isso num Carnaval em que foram registrados mais de 500 casos de violência contra a mulher e mais de cem de racismo. De fato, tem alguma coisa errada, Bell. Mas que, de forma lúdica, começa a ser metralhada. Trá-trá-trá!



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