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'Book-Rosa': 'Em 30 anos de PMDB nunca senti tanta vergonha do meu partido', afirma Geddel

(Foto: Reprodução)

A reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT), que reduziu os ministérios de 39 para 31 e deixou nove petistas com pastas e sete peemedebistas, dando aos aliados inclusive o Ministério da Saúde, não agradou ao presidente da sigla na Bahia, Geddel Vieira Lima. Para o ex-ministro de Integração Nacional durante o governo do ex-presidente Lula, a negociação de cargos feita pela petista com os peemedebistas, distribuindo os ministérios e dando aos correligionários pastas importantes, é uma espécie de “book rosa”. Para quem não sabe, book rosa é um novo termo utilizado para se referir aos programas sexuais realizados por modelos após suas atividades profissionais ocorridas numa noite. Seria uma espécie de book, porém sem ser numa relação de trabalho empregador.  Nessa sexta (3/10), em seu Twitter, Geddel também disse se sentir envergonhado. Essa de que o PMDB está fazendo Book Rosa é terrível. 30 anos nesse partido,nunca senti tanta vergonha”, desabafou.  Segundo o ex-ministro do governo Lula, o governo federal realizou uma galinha gorda dos ministérios. “A forma com que isso esta sendo feito vai além de tudo aquilo que podemos imaginar. É uma galinha gorda de ministérios. Esse jeito desavergonhado tira a legitimidade das pastas”, disparou o peemedebista, criticando ainda as medidas tomadas por Dilma e a crise pela qual o país passa. O peemedebista, que desde quando Dilma começou a degringolar e a crise começou a tomar corpo,  foi um dos principais defensores do fim da aliança do PMDB com o PT e chegou a realizar viagens a Brasília para tentar convencer seus pares de que, desprendido dos petistas, sua sigla poderia fazer mais pelo Brasil e quem sabe até conquistar a presidência com um possível impeachment. Agora,  o impeachment cai por terra. “Nós temos um governo absolutamente sem rumo. A crise é Dilma e esse é um fato concreto. As agências econômicas não acreditam mais, o Pronatec acabou, Fies com graves problemas. Termina a eleição, os juros vão para a estratosfera. Estamos começando a sentir na pele, demônios que a gente pensava que estavam exorcizados estão voltando com força e não me venha dizer que isso é uma crise internacional”, disse. Questionado sobre a legitimidade do impeachment, e se não seria um golpe, como muitos esquerdistas e pró-Dilma afirmam, Geddel, com seu tom que lhe é peculiar, disse que não existe essa possibilidade. “Não tem nada de golpe, está previsto na constituição da república. Se impeachment é golpe, é bom perguntar a Wagner porque ele pediu o de Itamar Franco. Essas pedaladas fiscais e uma série de atos de corrupção, isso são motivos, Michel Temer tem condições de chegar na televisão e assumir, o grande drama da presidente é a crise”, frisou. Nos bastidores, nos últimos semanas, foi ventilado que Geddel poderia ser vice na chapa de ACM Neto (2016) nas eleições de 2016, tendo em vista a tentativa do DEM de uma reaproximação com os peemedebistas depois de alguns atritos. Ele descartou. “O PMDB é o maior partido da base de Neto, foi fundamental para a eleição dele e tem seu pleito legítimo. Mas, esse assunto não foi tratado com o prefeito. O PMDB tem vários nomes, mas eu não seria uma deles, não sei se Lúcio [Deputado federal Lúcio Vieira Lima] pensaria nisso”, destacou.



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