A delegada da Polícia Civil do Rio de Janeiro Tatiene Damaris foi assassinada no início da tarde desta quinta-feira (23) pelo marido, após um desentendimento na casa onde viviam, no bairro de Realengo, Zona Oeste da cidade. Logo que o corpo foi encontrado por policiais militares, com marcas de agressão, levantou-se a suspeita de que ela poderia ter sido executada em função do trabalho que chegou a desenvolver no combate às milícias.
O marido, que não teve o nome divulgado ainda, entretanto, foi levado para a sede da Divisão de Homicídios (DH) já como suspeito, pois apresentava arranhões que caracterizavam sinal de luta. À noite, ele confessou o crime e foi autuado por homicídio.
O assassino ainda teria tentado simular uma outra motivação, criando a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas as perícias iniciais indicam que a delegada foi morta por asfixia mecânica, por esganadura, com ação contundente no rosto, especificamente no nariz e na boca, provavelmente em virtude de socos desferidos pelo marido.
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