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Brumado: Sacrifício de animal no bairro Esmeraldas deixa moradores irritados

Foto: Reprodução l Vídeo

A garantia da liberdade religiosa, em específico à religiosidade de matriz africana em seus rituais de matança de animais, por séculos sempre aconteceu no Brasil. De um lado, os ambientalistas, além de seguidores de outras religiões e outros setores pouco ligados à religião tentam proibir essa prática, e de outro, os militantes, religiosos e demais sujeitos favoráveis à liberdade religiosa irrestrita tentam mantê-la como direito. Em março de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que é constitucional o sacrifício de animais em cultos religiosos, que autorizou a prática em relação a religiões de matriz africana, desde que sem excessos e crueldade. No entanto, em muitos rituais, praticantes dessa religião passam dos limites, independente da religiosidade. Na manhã desta quinta-feira (23), um morador do bairro Cidade das Esmeraldas, em Brumado, registrou um sacrifício que tinha acabado de acontecer. No local, um frango foi amarrado em uma árvore pelos pés e teve a cabeça cortada. 

 

Foto: Reprodução l Vídeo

Albertino, que é morador da localidade, também afirmou que encontrou muita farinha e uma trouxinha com roupas. "Não sou contra nenhuma religião, mas a maneira em que o animal foi amarrado, trata-se de maus-tratos com os animais. Quem quer praticar sua religião, que pratique, mas primeiro respeite o espaço dos outros. Além de sacrificar o animal dessa forma, colocaram próxima à residências aqui do bairro. O que acaba atraindo outros animais carniceiros como urubus", comenta. Ele ainda frisou mais uma vez que não se trata de intolerância religiosa, mas de como o ritual é feito. "Mais uma vez, respeito todas as religiões, mas cada tem o seu espaço, respeitem o nosso", afirma. A oferenda dos alimentos, inclusive com a sacralização dos animais, faz parte indispensável da ritualística das religiões de matriz africana. Ainda sobre a decisão do STF, o ministro Luís Roberto Barroso, detalhou sobre o desconhecimento de como são conduzidos os rituais nas religiões de matriz africana. "Não se trata de sacrifício ou de sacralização para fins de entretenimento, mas sim para fins exercício de um direito fundamental que é a liberdade religiosa. Não existe tratamento cruel desses animais. Pelo contrário. A sacralização deve ser conduzida sem o sofrimento inútil do animal", disse.

 



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