A APLB-Sindicato, após reuniões e pesquisas junto à categoria, afirma que a retomada das aulas presenciais na rede pública de ensino em Brumado pode comprometer a vida. Em recente entrevista ao site 97NEWS (veja), o presidente interino da entidade, André Azevedo, questionou a postura do município com o anúncio da retomada das atividades presenciais a partir do dia 21 de setembro. “A posição da APLB é em defesa da vida. Enquanto não houver garantias trabalhadores e estudantes estejam fora do risco de contaminação, não podemos ter aulas na rede municipal”, ressalta Azevedo. A volta às aulas em Brumado tem repercutido na imprensa baiana, sendo a Capital do Minério, a primeira cidade no Estado a anunciar as atividades presenciais. Na tentativa de impedir a ação da administração pública, o Sindicato entrou com uma ação na 1ª Promotoria de Justiça por meio do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE-BA). De acordo com André, à uma obsessão da administração em voltar as aulas presenciais. “Obsessão precisa ser tratada. Ele não pode usar essa obsessão e descontar nos professores e pais de alunos. Nós que temos amor à educação e ao ser humano sabemos que este não é o momento de voltar para sala de aula. Não podemos colocar uma classe e o município em risco. Também não podemos servir de mau exemplo”, respondeu. Ele ainda faz um apelo aos pais para que não mandem seus filhos às escolas. “Em prol da vida, faço um apelo aos pais: não vamos voltar às aulas no dia 21 de setembro. O gestor não está cuidando da população brumadense”, finalizou.
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