Nesta terca-feira (11), participando do Fórum Nacional de Governadores, em Brasília, Rui Costa, propôs ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que seja encontrado o caminho do diálogo e do entendimento nas relações entre estados e o governo federal, sem que a política defina o tom. Sobre o desafio recém lançado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, aos 27 governadores, de zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, o governador pontuou que é importante levar em consideração, antes de lançar desafios, a forma que se dá a formação de preços. Para Rui, as informações devem ser esclarecidas à população pelo governo federal e, assim, ficar claro todo o processo de definição de preço. "Quem faz o preço alto de combustível no Brasil é a rede oligopolizada de fornecimento e a posição da Petrobras em diminuir refino no Brasil e adquirir todo o derivado de petróleo do exterior", disse Rui ao pontuar que a medida é uma estratégia da Petrobras e do Governo Federal. O governador destacou ainda que "não é o ICMS que define o preço da gasolina". De acordo com o governador da Bahia, o ICMS cobrado pelo Estado da Bahia é o mesmo há 8 anos, quando o preço da gasolina estava por volta de R$2 reais.
"Os governantes dos estados precisam bater de frente com a sonegação, quando compramos é obrigação do comércio em geral emitir nota fiscal, só que na prática isso não acontece em todos os comércios, os governantes sabem disso e não tomam nenhuma providência preferem tributar de forma absurda itens básicos para o para o uso como água, energia, combustíveis, medicamentos, derivados de trigo e o mais absurdo é o material escolar que entra na lista de um dos produtos que pagamos mais impostos e etc. se for listar aqui mil páginas seria pouco."