A vacinação, principalmente contra a febre aftosa, no rebanho bovino baiano vem sendo muito discutida pela ADAB – Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, no que tange a questão da má aplicação, que pode incorrer em vários prejuízos para a população e para os pecuaristas. Segundo o médico veterinário que é lotado no escritório da ADAB de Brumado, Clemente Fernandes a questão é muito séria e tem que ser encarada com o rigor que merece. “Em Brumado e região estão acontecendo alguns fatos preocupantes que estão fazendo com que os proprietários de animais venham a perder até carcaças inteiras de bois devido à vacinação mal feita, já que a mesma causa um abcesso e torna o produto totalmente impróprio para consumo, o que, infelizmente temos observado muito aqui no frigorífico de Brumado”, destacou.
Veterinário da ADAB fala sobre os riscos da vacinação mal feita
Fernandes ainda explicou que “a vacinação passa por uma série de critérios que têm que ser observados, como o acondicionamento que tem que ser constante em 8 graus; o horário propício; a esterilização da agulha e da pistola e até mesmo o animal mal contido” e continuou dizendo que “então caso esse amplo procedimento não seja observado os riscos são muito graves, pois os consumidores podem contrair a salmonela, o antigo tifo, que pode causar até a morte”. E finalizou citando que “recentemente em Paramirim um homem morreu após consumir carne contaminada por raiva de morcego, então, como sempre falamos, todo o cuidado é pouco ao se adquirir produtos de origem animal sem a devida fiscalização e aprovação dos órgãos sanitários”.
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