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França bate a Croácia e é bi mundial em jogo com VAR, falha de goleiro e gol contra

Foto: Reuters

Na final com mais gols na Copa do Mundo em 52 anos, a França conquistou o título pela segunda vez. A equipe passou sufoco, foi dominada durante o primeiro tempo mas deslanchou na etapa final e bateu a Croácia por 4 a 2 neste domingo (15), em Moscou. Desde que a Inglaterra bateu a Alemanha também por 4 a 2 em 1966, uma decisão de Mundial não tem seis gols marcados. E aquela partida foi decidida na prorrogação. A França foi campeã nos 90 minutos regulamentares. 

A conquista acontece 20 anos após os franceses terem sido campeões pela primeira vez. Em 1998, atuando em casa, passaram pelo Brasil por 3 a 0. Neste domingo, com a partida empatada, o VAR foi utilizado pela primeira vez na história das finais de Copa e ajudou os agora bicampeões e anotarem o segundo gol. Foi um imponderável do futebol que a França tenha terminado o primeiro tempo vencendo por 2 a 1. A Croácia dominou o jogo. Com seus meias adiantados e Brozovic marcando Griezmann de perto, a equipe considerada zebra teve o controle das ações e forçou os lances pelas laterais. Por mais que não tenha conseguido criar grandes chances. Mas a França também não criou. Apesar disso fez dois gols em jogadas de bola parada. Em uma delas, o árbitro argentino Néstor Pitana errou e marcou falta inexistente sobre Griezmann. Mandzukic desviou a cobrança fez o primeiro gol contra da história em uma final de Copa do Mundo. Todas as vezes que conseguiu colocar a bola na área ou entrou com a bola dominada, a Croácia incomodou. Fosse com Rebic, Perisic pelos lados ou Mandzukic pelo lado, a França tinha problemas. Faltava um pouco de sorte para a equipe do armador Modric, até que a bola sobrou para Perisic empatar. Como aconteceu todas as vezes a partir das oitavas de final, os croatas saíam atrás do placar, mas ia buscar a igualdade. A França era burocrática e Mbappé estava apagado. Como aconteceu em outros momentos do torneio, como diante da Austrália ou Argentina, teve um golpe de sorte. O VAR fez Pitana anotar um pênalti contestado em toque na mão de Perisic na área. Griezmann marcou pela quarta vez no torneio. Três da marca penal. O gol de Grizemann foi o primeiro de um atacante em finais de Copa desde que Ronaldo marcou duas vezes em 2002 diante da Alemanha. Foi também uma ducha gelada na torcida no estádio Lujniki, que tinha maioria esmagadora favorável à Croácia. Além dos croatas, os neutros torciam contra a França. Havia o temor de que a Croácia poderia cansar no segundo tempo. Havia jogado prorrogações em todas as fases eliminatórias até a decisão. A França só havia atuado 90 minutos nas oitavas, quartas e semifinal. Ficou a sensação de que isso aconteceria. Os croatas pararam em campo. Os franceses passaram por cima. No espaço de sete minutos, Pogba fez o terceiro após ajeitada de Griezmann e Mbappé anotou o quarto em chute da intermediária. Com o controle da partida, poderia ter feito mais gols. Mas de repente, Descahmps tirou Kanté, o volante que é o coração do time, para colocar Nzonzi. A Croácia melhorou e ainda contou com a falha escandalosa do goleiro Lloris, que tentou driblar Mandzukic dentro da área e deu o gol para o atacante adversário. É bem possível que se a final estivesse empatada ou com placar apertado, ele não tentaria aquela jogada. Mas tentou e se deu mal. O lance deu ânimo para a seleção que pareceu entregue por alguns minutos. Mesmo aparentando cansaço, Modric se deslocava, pedia a bola, desesperado para fazer a diferença em campo. A França voltou para o posicionamento que tantas vezes adotou nesta Copa do Mundo: recuar esperando a recuperação da bola para que Pogba acionasse Mbappé na velocidade. Esta foi também outra diferença entre as duas seleções após o intervalo. Mbappé começou a aparecer mais em campo e criar problemas. Sua participação no terceiro gol tornou possível a ajeitada de Griezmann para Pogba, além de ter marcado o quarto. Na velocidade, nenhum marcador croata era páreo para ele. A torcida croata e neutra tentou empurrar a seleção que ninguém esperava que chegasse tão longe. Foi o grande conto de fadas da Copa do Mundo de 2018. Mas havia chegado no limite. A França tinha melhores valores individuais, mesmo que seus craques Griezmann, Mbappé e Pogba não tenham feito uma decisão de melhores do mundo, prêmio a que são candidatos. Pouco importa. A seleção deles atuou de forma pragmática quando preciso e voltou a ser campeã após 20 anos.

 



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