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'Tragam seus filhos para ver gente nua': campanha do Museu d’Orsay será retomada em Paris

Cartaz foi o que mais chamou a atenção na campanha (Foto: Museé d'Orsay/Facebook)

Uma bem-sucedida operação de comunicação, lançada em 2015 pelo Museu d’Orsay e o Museu da Orangerie, em Paris, para atrair mais famílias aos locais, será retomada neste mês de outubro em Paris. Um dos cartazes da campanha utiliza a mensagem: “Tragam seus filhos para ver gente nua”. A operação utiliza, no total, nove cartazes - exibidos em ruas, paradas de ônibus e metrôs de Paris - com obras célebres dos dois museus aliadas a frases divertidas, sempre direcionadas a pais e filhos. Sucesso nas redes sociais, a peça que mais teve êxito utiliza a tela “Femme Nue Couchée” (Mulher Nua Deitada), realizada em 1907, pelo pintor francês Auguste Renoir. Na obra, uma jovem é retratada em uma cama, seios à mostra, o sexo coberto com um lençol. Mas foi a mensagem utilizada no cartaz que chamou a atenção do público: “Tragam seus filhos para ver gente nua”. A operação foi realizada pela agência parisiense Madame Bovary, com a coordenação da diretora de comunicação do Museu d’Orsay e da Orangerie, Amélie Hardivillier. “A campanha foi muito bem recebida pelo público, apreciada e reproduzida. Não houve nenhuma polêmica em relação a ela”, diz.  Segundo ela, o objetivo da campanha era se colocar no lugar das crianças quando elas vão aos museus, decifrar suas reações e a compreensão que têm das obras. Além disso, a operação de comunicação brinca com uma inversão de valores: “queríamos mostrar que são as crianças que levam os pais aos museus”. Para Hardivillier, todos devem ir a exposições de arte. O maior desafio para sua equipe, afirma, é justamente como atrair diferentes públicos ao local, entre eles, crianças e adolescentes. Para isso, segundo ela, é preciso relacionar obras históricas a assuntos atuais. “São Sebastião é um santo. Mas pode se tornar um ícone gay se você o observar nas pinturas com o com o olhar de hoje”, ressalta. A diretora de comunicação salienta que nenhuma obra do museu tem censura de idade, nem mesmo a emblemática “L’Origine du Monde” (A Origem do Mundo”, tela de realizada por Gustave Courbet em 1866). Isso não exclui por exemplo, o debate em torno da pintura adquirida pelo museu em 1995, que é protegida por um vidro e fica em uma sala especial do museu. “Há a relação com a nudez que leva ao debate, sobretudo sobre essa obra, que é tão sensível. Mas essa também é a função da arte: incomodar, questionar”, reitera.



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