Das cervejarias em atividade no Brasil, o Grupo Petrópolis é o único com capital 100% nacional. O grupo intensifica sua presença no território brasileiro com a inauguração, nesta sexta-feira (22/11), de sua primeira fábrica no Nordeste, em Alagoinhas, e o 97NEWS esteve presente para registrar este importante evento.
Com capacidade de produção de 6 milhões de hectolitros por ano, a empresa investe aproximadamente R$ 600 milhões para o desenvolvimento da unidade fabril no período de 5 anos, podendo chegar até R$ 1,1 bilhão com o negócio de distribuição. Um dos destaques da nova unidade é a tecnologia, a mais moderna da América Latina, adquirida da empresa alemã Krones AG. A produção vai abastecer a Bahia, Sergipe e Alagoas. A geração de empregos em Alagoinhas será de 600 empregos diretos e 3000 indiretos. Cerca de 5 mil pessoas, entre funcionários, fornecedores, imprensa e autoridades, circularam pelas instalações.
Em entrevista ao 97NEWS, o Diretor de Mercado do Grupo Petrópolis, Douglas Costa afirmou que o Nordeste é estratégico para uma empresa 100% brasileira e que a inserção do Grupo no Nordeste começa com a marca Itaipava, que emprestou o nome para duas arenas na região: a Itaipava Arena Fonte Nova e a Itaipava Arena Pernambuco. O contrato de naming rights (direito de uso do nome), que é de 10 anos com possibilidade de prorrogação por mais 20 anos, garante ao Grupo a possibilidade de investir em eventos na região.
“Escolhemos o futebol, uma das paixões brasileiras, e unimos à cerveja, outra paixão nacional, para criarmos vínculos permanentes com os nordestinos”, completa o Diretor de mercado.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Jaques Wagner e mais autoridades políticas desembarcam em Alagoinhas para participar da inauguração da primeira fábrica de cerveja da Itaipava no nordeste. Durante o discurso Lula foi bastante aplaudido por todos que estavam no evento.
Lula destacou o desenvolvimento e a geração de emprego como pontos principais da instalação da fábrica na cidade, além de ressaltar a diminuição das desigualdades com as políticas sociais instauradas desde o início do seu governo, em 2003. O ex-presidente falou da capacidade do trabalho do nordestino, e da alegria dos baianos. “Uma coisa eu aprendi com o povo baiano, é que ele não abre mão de ser alegre e feliz”, disse.