A quase sete meses de pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, o brumadesne passou a pagar mais por alimentos que fazem parte do cardápio diário. Nos últimosdias, o preço do arroz e do óleo de soja dispararam nos supermercados. A carne bovina também disparou com a exportação do Brasil para países como a China, Egito, Chile, Rússia e Estados Unidos. Mas outro vilão está chegando na mesa do consumidor e nos churrascos de fim de semana. A tradicional linguiça, teve nos últimos dias uma variação média de 69,7% desde que a pandemia começou. Em Brumado, o quilo do produto é encontrado em média entre R$ 20 e R$ 22. Antes da pandemia, o quilo da linguiça custava em média R$ 12. A linguiça mais que dobrou de preço em Brumado. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a alta é reflexo das altas nos custos produtivos, com elevações de mais de 30% no preço do milho e da soja, que são insumos básicos da produção e principais fatores de constituição de custos. Ainda segundo a ABPA, outro motivo foi a elevação de produtos como os grãos: a base de alimentação dos bovinos, suínos e de aves. Essa alta também acaba refletindo no preço da carne e embutidos. De acordo com a ABPA, a matéria-prima utilizada, como pernil, subiu muito de preço. Por isso, a lingüiçaria teve de reajustar sua tabela. Como nos aumentos do arroz e do óleo de soja, o fator China também interferiu no preço da linguiça.