A forte estiagem deste ano de 2018, a qual, pela sua intensidade já obrigou o município a decretar Estado de Calamidade Pública, vem produzindo uma forte preocupação nos moradores do meio rural, muitos dos quais, já vivem o risco do desabastecimento, já que a operação carro-pipa do Exército se mostra insuficiente, o que, somado a escassez dos mananciais, faz com que o desespero comece a aflorar nas famílias que já estão convivendo com essa situação há vários anos. Buscando saber quais os procedimentos que estão sendo adotados pela administração municipal no sentido de amenizar esse sofrimento, falamos com o secretário de Planejamento, engenheiro André Cardoso, o qual destacou que “o desabastecimento no meio rural é realmente uma situação cada vez mais preocupante, tanto que hoje já vivemos uma situação de calamidade pública que foi agravada pelos constantes problemas com a adutora da Embasa, que vem impedindo os carros pipas de abastecerem”. Questionado quais os motivos que estão impedindo o município de assumir o controle da crise na busca de soluções urgentes, ele respondeu que “ainda temos o Exército fazendo o abastecimento, mesmo que ainda não tendo a demanda atendida. Agora, mesmo em estado de calamidade pública, o município não tem verbas suficientes para assumir por completo a situação, pois não temos o controle do sistema de abastecimento que pertence a Embasa”.
‘Solução para a crise hídrica no meio rural de Brumado seria ampliar os sistemas de abastecimento da Embasa’, afirma secretário
Diante disso ainda perguntamos quais seriam as saídas apontadas, mesmo que sejam a médio e longo prazo e ele citou que “a solução mais pontual para essa situação que é recorrente é ampliar os sistemas de abastecimento para as comunidades rurais como estamos fazendo em Lagoa Funda, Itaquaraí e, agora, realizando várias licitações nesse sentido para o Espinheiro, além de buscar trazer a água do São Francisco para Ubiraçaba. Essa é a saída mais viável, mas, infelizmente demanda um tempo maior. Hoje temos cerca de 20 mil habitantes no meio rural e 14 mil continuam sofrendo com essas constantes crises hídricas”. Cardoso ainda apontou outra situação preocupante que são as criações que precisam ser dessedentadas, então, como diz os velhos sábios sertanejos, “a melhor solução viria do céu”, ou seja, chuvas constantes e abundantes, mas, infelizmente, os fenômenos climáticos como “El Niño”, vem sendo outro empecilho que vem agravando a crise no semiárido baiano.
"E o que estão esperando para fazer isso? Recurso? Isso não é o problema. Porque o Sr. Édio Pereira, vulgo Continha em 2012 disse (tenho testemunha para provar) que tinha 5 milhões para ampliação da barragem e fazer a parte de crise hídrica da zona rural. Passando 6 anos deste dito não fizeram nada, e aí me vem a este site esta matéria. Infelizmente estes gestores se preocupam consigo mesmo, porque moram na área urbana. Não tem necessidades iguais aos que moram na zona rural, mas no período de eleições recorrem a quem? Ao povo da zona rural atrás dos seus votos. Querem que a crise hídrica acabe? Vão atrás do vice-prefeito e consultem a ele sobre esta verba que já "estava disponível" desde 2012 e não utilizaram. E fica a pergunta: Onde foi parar esta verba? Depois perguntem ao atual prefeito onde foi parar o repasse que foi direcionado para área da educação. Sem mais! G.P "