ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

PF realiza operação contra desvios de verbas na secretaria de saúde de Conquista

Bíblia completa em áudio é lançada pelas Testemunhas de Jeová

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do casamento coletivo gratuito em Brumado

Brumado: Ex-secretário e pré-candidato a vereador diz ser alvo de ataques de parlamentares

Passageira fica com o pé preso após piso de van ceder em Simões Filho

Cresce número de pré-candidatos LGBTI+ nas eleições municipais

Super ofertas da Central das Carnes; confiram

Adolescente de 17 anos é apreendida suspeita de matar próprio irmão a facadas em Iuiu

Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,68% ao mês

Polícia prende acusado de homicídio em disputa por tráfico em Itambé

Itapetinga: Professor de teatro é procurado após denúncias de abuso sexual contra adolescentes

Mutirão de Saúde tem novas datas para tratamento de varizes, em Brumado

Brumado: Advogado e professor Jorge Malaquias abre nova turma para Curso de Oratória

Professora da Bahia denuncia ex por golpe sentimental após perder R$ 160 mil

Começa neste final de semana o Campeonato Brumadense de Futebol

Vitória da Conquista: Sheila Lemos, pré-candidata a prefeita terá de remover postagens de autopromoção na redes sociais

Brumado: Chuva de gols e boa organização na primeira rodada da copa Brahma de Futsal

Brumado: Caçamba desgovernada derruba árvore e poste, assustando moradores do Bairro Cidade das Esmeraldas

Mãe e filha morrem atropeladas quando atravessavam rodovia em Guanambi

Estado e municípios trabalham para que vacinas contra dengue sejam todas utilizadas


Crise: Mercado de prostituição vive seu pior momento. Garotas de luxo 'rifam' encontros

Programas que em média custariam R$400, já podem ser encontrados por R$100. Mesmo assim, garotas que perderam empregos formais estão recorrendo à prostituição (Foto: Reprodução)

Em tempos de crise, até o trabalho mais antigo do mundo precisa se reinventar. Prostitutas de luxo do Rio de Janeiro e de São Paulo estão tendo que lidar com a escassez de clientes dispostos a pagar valores mais altos pelos serviços. Nem só o mercado de luxo, porém, passa por apertos. As meninas da Vila Mimosa, zona de prostituição do Rio de Janeiro, enfrentam uma realidade ainda pior: sua clientela foi embora da cidade. Com isso, elas precisam buscar trabalho em outros lugares. A acompanhante de luxo paulistana Yasmin Bergamin resolveu rifar seus serviços pelo preço de R$ 30 por aposta. São cem números e o sorteio vai de acordo com os da loteria federal — ela ainda faz promoções de 2 números por R$ 50 e 3 por R$ 80. Dessa forma, o cliente leva um serviço que valeria R$ 3 mil por um centésimo do valor, e ela não perde um real com isso.
 

As profissionais chegam até a rifar seus serviços (Foto: Reprodução)

 

A paulista tatuada Valentina Valente é crítica à atitude. Passando uma temporada no Rio, ela conta que começou no ramo já durante a crise, há um ano. Ela cobra R$ 400 por hora. — Eu iniciei em um momento de crise, mas acho complicado isso das meninas fazerem rifas. Assim, elas não estão só desvalorizando o trabalho delas, mas também o de outras garotas. A desvalorização do trabalho nem sempre é uma escolha, mas sim uma condição. Uma influente personagem da Vila Mimosa conta que, desde que as crises política e financeira se instalaram no país, o negócio no local está caindo. — O problema é que a Vila Mimosa depende de peão. Como as obras pararam, o local esvaziou e as garotas estão tendo problemas para achar programa — conta ela, que preferiu não se identificar. — Agora, elas estão no meio da pista, topando fazer trabalhos dentro do carro mesmo por R$ 20, R$ 30. Muitas garotas que conheci por aqui foram embora, viajaram para Belo Horizonte, para o mundo. O perfil da carioca Gabi está num site de classificados de acompanhantes. Ela trabalha há cinco anos no ramo e se queixa de que, quando começou, era muito mais fácil achar trabalho.— Senti um pouco a crise, o movimento deu uma caída. O último mês foi muito difícil, cheguei a perder alguns clientes que eram fixos — explica. — Os valores sempre são negociados. Na contramão, Rafinha começou a fazer programa há seis meses, por falta de trabalho formal. Antes, ela era atendente de telemarketing. Agora, segundo ela, sua condição financeira melhorou. — Agora, eu cobro R$ 150 a hora e estou recebendo um retorno financeiro positivo. // Extra

(Fotos: Reprodução)


Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário