Brumado: Faleceu aos 88 anos 'Zitim do Bahia', um mito no futebol brumadense

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Faleceu na madrugada desta segunda-feira (11), um dos maiores incentivadores do esporte amador de Brumado, Zezito Brito, o "Zitim do Bahia", aos 88 anos. Segundo a família, Zitim foi diagnosticado com um AVC - Acidente Vascular Cerebral e ficou internado por cerca de 25 dias no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, no entanto, na madrugada de hoje, por volta de 01h30, ele veio a óbito por conta das complicações em seu quadro clínico. O velório acontece na casa do desportista que fica localizada na Praça João Romão, no bairro Dr. Juracy. O sepultamento ocorrerá as 16h30 de hoje (11) no Cemitério Jardim Santa Inês, localizado as margens da BA-148. Zezito Brito nasceu em 1933 na cidade de Milagres, no Vale do Jequiriçá, mas adotou Brumado como sua cidade, tanto que constituiu família. Ao longo desses anos, Zitim acumulou muita história no futebol de Brumado. Em 2020, a reportagem do 97NEWS esteve na casa do brumadense de coração e ouviu suas histórias (veja aqui). Ele foi um dos fundadores do time amador mais querido do bairro Dr. Juracy, o Bahia. Defensor ferrenho da modalidade esportiva, Zezito contou a nossa equipe que assim que chegou na Capital do Minério resolveu junto com outros colegas montar um time, isso no fim da década de 70 para 80. Para Zitim, o Bahia era um time de muitas glórias e alegrias, o que segundo ele, contribuiu muito para o futebol brumadense. "Em qualquer lugar desse sertão baiano, o nome de Brumado é lembrado por conta do Bahia", declarou ao site na época. Com uma galeria de troféus na sala de casa, Zezito lembrava de cada um deles, sua história, cidade e momentos inesquecíveis. Ainda sobre o amor ao clube, Zitim contou que sentia saudades da época que o time jogava pela camisa, pela cidade de Brumado em jogos fora da cidade. "O Bahia está no meu sangue, na minha vida[...] me emociono quando revejo as fotos os troféus, quando alguns torcedores contam do Bahia de antigamente", dizia Zitim, que ainda guardava uniformes, bolas e chuteiras do time.