Brumado: Em reunião da APLB, professor sai em defesa da classe e chama a imprensa local de ‘vagabunda’ e torpe

O historiador Joilson Bergher acabou ofendendo a imprensa local em suas declarações (Foto: Daniel Simurro | 97NEWS)

O confronto estabelecido desde os primeiros momentos em que o Projeto de Lei 04/2017, que preconiza a unidade sindical e, consequentemente, não reconhece a APLB – Delegacia da Caatinga, como representante fiel dos professores municipais, extrapolou os limites da razão e acabou indo para o terreno perigoso da violência. Os ataques verbais que eclodiram numa luta corporal no plenário da Casa Legislativa entre o secretário municipal de Agricultura, Rodrigo Cunha Vasconcelos, - o qual é filho do prefeito municipal - e o professor de educação física, Gilvan Moreira, acabaram ganhando contornos preocupantes, já que, além de ter virado caso de Polícia, projetam que novos episódios como esse poderão ocorrer, o que mostra a gravidade da situação. O clima de alta insatisfação popular que foi gerado com o envio dos PLs para serem votados na Câmara, mostra que muitas pessoas estão indignadas com as ações promovidas pelo atual gestor, que vem sendo classificado como “ditador” e “fascista”, já que busca, segundo os seus críticos, afrontar a Constituição e colocar “goela abaixo” projetos polêmicos que colocariam por terra direitos adquiridos pelos trabalhadores. Após o episódio, ainda no calor das emoções, os professores sindicalizados da APLB fizeram uma nova reunião, na qual, o historiador Joilson Bergher, que não é membro da APLB local, acabou dando declarações ácidas contra a imprensa local que foi taxada pelo mesmo de “vagabunda” e sem representatividade. Em seu pronunciamento ele faz uma forte defesa do seu companheiro Gilvan Moreira, declarando que “Gil, eu quero lhe agradecer meu irmão, com muita tranquilidade e honestidade, pelo seu ato de coragem”, o que foi interpretado por alguns segmentos da sociedade, como uma apologia à violência. Em seguida ele desferiu a sua indignação disparando que “essa imprensa vagabunda, torpe e que não representa uma cidade de quase 80 mil habitantes”. O áudio acabou viralizando nas redes sociais e causou, no mínimo, um grande desconforto nos membros da imprensa local que se sentiram ofendidos. O 97NEWS ouviu a diretora da APLB – Delegacia da Caatinga, professora Vanusia Lobo que expressou a sua opinião sobre o ocorrido. A matéria sairá em seguida.