BB afirma: fechamento de superintendência de Conquista é irreversível

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A direção nacional do Banco do Brasil assegurou nesta terça-feira (21) ao deputado federal Waldenor Pereira (PT) que não há perspectiva de reverter a decisão de fechar a superintendência regional de Vitória da Conquista. Tal afirmativa, feita pelo diretor de operações e eficiência, responsável pelo programa de reestruturação do banco, Wagner Aparecido Mardegan e o gerente executivo Fernando Conde Medeiros, provocou o protesto do parlamentar, que considerou a medida como uma retaliação política ao município e à região sudoeste da Bahia, já que foi a única do estado incluída no programa de reestruturação do BB, que fechou 31 superintendências e mais 402 agências no país, além de ter transformado 379 agências em postos de atendimento. “Estamos indignados com esta decisão! Eles estão desmontando tudo que criamos. Só podemos considerar como uma retaliação do governo golpista e ilegítimo de Temer, pois os argumentos apresentados na reunião não convencem”, disse Pereira, ressaltando a importância da unidade do BB em Conquista, que polariza mais 80 municípios da Bahia e de Minas Gerais, englobando uma população estimada em 2 milhões de habitantes. Mas apesar da sua importância regional, de se destacar como terceiro maior município do estado e contar com uma economia lastreada na produção de café, agropecuária e serviços, Conquista perde a superintendência do BB, enquanto as unidades regionais de Feira de Santana, Barreiras, Juazeiro e Itabuna serão mantidas. O duro golpe do corte do BB repercute negativamente, sobretudo contra o prefeito de Conquista, Hérzem Guzmão, segundo Waldenor Pereira.  “Estamos estarrecidos com o comportamento do prefeito, que na campanha eleitoral dizia ter prestígio junto ao governo golpista de Temer e agora se cala diante do fechamento de unidades importantes do Banco Brasil, Banco do Nordeste, do Ibama e dos Correios. É surpreendente a falta de prestígio do prefeito Herzem Gusmão",questionou o deputado. Waldenor Pereira comparou que além de ter argumentado a necessidade de manter a superintendência do BB falando diretamente com o diretor responsável pelo programa de reestruturação, Wagner Aparecido, havia requerido formalmente da instituição financeira, através do pedido de informação 2458/16,  uma justificativa para a extinção, como também se movimentado contra a medida, cobrando no plenário da Câmara Federal, numa ação conjunta com o deputado estadual Zé Raimundo Fontes, que também se pronunciou na Assembleia Legislativa da Bahia.