Temer nega censura e afirma compromisso com liberdade de imprensa

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O presidente Michel Temer, por meio do porta-voz Alexandre Parola, contestou nesta terça-feira, 14, interpretação de que o governo censurou a imprensa no episódio envolvendo a primeira-dama, Marcela Temer. A pedido da defesa de Marcela, a Justiça Federal em Brasília proibiu veículos de divulgarem informações sobre a tentativa de um hacker de chantagear a primeira-dama, sob pena de multa de R$ 50 mil.”Em assunto diverso, o presidente da República notou que no dia de hoje (terça, 14) tentou-se imputar-lhe a pecha de inimigo e censor da imprensa. A vida política, profissional e pública do presidente Michel Temer é reveladora de seu compromisso permanente e inarredável com a defesa e a promoção da necessidade central da liberdade de imprensa para a democracia”, disse o porta-voz.Na mensagem, Parola destacou que a atuação de Temer e seus votos ao longo da Assembleia Constituinte de 1988 revelam e confirmam tal compromisso. “O Presidente da República sempre esteve em linha, portanto, com os movimentos das entidades representativas da imprensa brasileira na defesa desses princípios e valores”, afirmou.Segundo o porta-voz, o que se discute na Justiça é tema distinto.