Com o advento da greve da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), pudemos mais uma vez confirmar a tese por nós sustentada, qual seja: a de que precisamos ser policiados! Se nos deixarmos a sós, inevitavelmente infringiremos, delinquiremos ou praticaremos atos desviantes. Devido ao nosso estágio evolutivo, a maioria de nós é portadora de inúmeros vícios, os quais desabrocham no momento oportuno; e a greve da PM, nesse particular, naturalmente enseja tais condutas. Assim, pessoas que se apresentavam na comunidade com a sua persona ou máscara - nos valendo de uma linguagem psicológica -, em tais circunstâncias terminam se desnudando, se mostrando na sua essência, como verdadeiramente são. Desta forma, ficamos perplexos na medida em que vemos inúmeras pessoas saqueando e roubando, em razão da ausência daqueles que, por dever de ofício, deveriam ali estar, ostensivamente, inibindo a ação criminosa: os Policiais Militares.