Geddel quer formar chapa em 2014 com Paulo Souto e João Gualberto

Foto: Divulgação

“Você sabe que eu não costumo fugir de perguntas”. Essa afirmação é simbólica para entrevistas com o presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, um dos pré-candidatos da oposição ao governo da Bahia. Sem meias palavras, o também vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa não escondeu ter um cenário perfeito para 2014 em mente. “O ideal para mim seria ter ao meu lado o PSDB com o João Gualberto e o DEM com o ex-governador Paulo Souto para o Senado”, avaliou Geddel. Apesar da perspectiva otimista de que pode vir a ser o candidato a unir a oposição, representada por partidos como PMDB, PSDB, DEM, PTN, PROS e PPS, o peemedebista admitiu que não cabe exclusivamente a ele decidir a chapa majoritária do próximo ano. “Isso não é um problema que caiba a quem deseja ser candidato a governador escolher. Isso é dos partidos políticos e da sua autonomia”, sinalizou o dirigente em entrevista à rádio Metrópole. Ele, no entanto, trabalha com prazos pessoais para a delimitação do candidato oposicionista. “Eu acho que o momento de você ir para definição e anunciar esse nome é dez, quinze dias depois do anúncio do governo”, apontou Geddel. 

Segundo assegurou o pré-candidato – com tom de candidatíssimo –, “as conversas estão bem avançadas”.Ao sinalizar que o nome da oposição será conhecido do público após a divulgação do candidato do governador Jaques Wagner, o presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, avalia que já existe essa definição por parte do atual governo. “Acho que só está faltando o anúncio”, apontou o peemedebista, sugerindo que o titular da Casa Civil estadual, Rui Costa, tem o nome posto nas entrelinhas pelo governador. “Vamos rasgar a fantasia da hipocrisia. O que pauta a ideia do governador é uma coisa simples: ele acha que só ganha com o secretário da Casa Civil”, pontua Geddel, que completa sua análise, “como uma pessoa de fora”. “Se ele lançar outro candidato que eventualmente pudesse ter condições de competição e de aglutinar, ele não ganharia. Ou melhor, ele ganharia e não levaria, dentro do conceito que ele acha que por ser seu amigo, por terem sido colegas de sindicato, apenas esse candidato, em caso de vitória, teria condição ou seria de tal forma dócil que ele continuaria exercendo o governo apesar de estar fora”, analisa o oposicionista. Para ele, “está havendo um goela abaixo”.

Por: Tribuna

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