Brumado: Família faz grave acusação de negligência médica no HMPMN por morte de feto

O enxoval e o quarto da pequena Larissa já estava pronto, o que aumentou ainda mais o drama da família Queiroz (Foto: Marcos Paulo / 97NEWS)

Mais um caso de grande repercussão está sendo veiculado pelo 97NEWS, o qual registra a tristeza, indignação e a denúncia da família Queiroz, residente na Vila Presidente Vargas, a qual está convivendo com a dor da perca da pequena Larissa, que acabou tendo a constatação da morte noite desta segunda-feira (08), mas, ao que tudo indica já teria morrido no ventre da mãe já no domingo.


A denúncia


Segundo a família, que é moradora da Vila Presidente Vargas, eles foram ao HMPMN - Hospital Municipal Professor Magalhães Neto no sábado e no domingo, mas o médico mandou que eles voltassem para a casa, pois segundo ele não estava na hora da criança nascer, a qual já estava, inclusive, com 9 meses de gestação. Então o mote é que era para, no mínimo, se pedir um ultrassom, mas, segundo eles, o médico, que a princípio seria um cubano, não fez esse pedido, somente teria receita soro e voltado para casa.


O drama


O avô Ezídio Queiroz e o pai da criança Rafael Pinheiro Queiroz, junto com outros familiares, voltaram na segunda-feira ao hospital e tiveram uma espera de cerca de 7 horas, onde, segundo eles, apareceu um médico de prenome Jorge, o qual teria sido enviado pelo próprio secretário de saúde, que, depois de um vasto procedimento que culminou na realização de um ultrassom, ficou constatado que o feto estava morto. O drama foi grande, pois todo o enxoval e o quarto da pequena Larissa já estavam prontos.


A defesa


Ato contínuo, a nossa reportagem procurou o secretário municipal de Saúde, Claudio Feres que explicou que “é uma situação complicada, já que a informação que vocês possuem é a mesma que eu tenho”. Ele continuou argumentando que “o que eu sei é que na segunda-feira ela voltou ao hospital e foi feito todo o procedimento, mas, infelizmente se constatou que a criança estava morta”. Questionado sobre a acusação de negligência, ele respondeu que “negligência de quem, pois ninguém sabe o nome do médico. No hospital não temos nenhum médico cubano, então teria que se saber o nome de forma precisa para podermos tomar as providências e constatarmos se houve ou não negligência médica”.