Revolta: Moradores da Malhada Branca afirmam que o bairro está infestado de focos do aedes aegypti

Os focos do mosquito se multiplicaram com a última chuva que deu na cidade (Foto: Marcos Paulo / 97NEWS)

Com o surgimento de novos casos de microcefalia na Bahia, o alerta no combate ao mosquito aedes aegypti, que é o transmissor do zika vírus, que foi comprovadamente associado a essa possível epidemia que pode acontecer no estado, nunca foi tão urgente. Em Brumado, apesar de ainda não ter sido constatado nenhum caso oficial de microcefalia, alguns setores da população já começa a demonstrar certo desespero diante do futuro, já que há meses não é feita a colocação do larvicida por parte dos agentes de saúde, sob a alegação que o Ministério da Saúde suspendeu a distribuição do produto devido à crise. A reportagem do 97NEWS esteve na manhã desta quinta-feira (10) no Bairro Malhada Branca, já que vários moradores entraram em contato com a redação alertando para um crescimento assustador de focos de larvas do aedes aegypti, inclusive com a suspeita do aparecimentos de casos de Zika Vírus, sendo que alguns teriam sido até comprovados. Segundo a moradora Augusta de Amorim Moreira (48) “a situação é cada vez mais grave, pois em um grande número de casas os moradores parecem não estar nem ai para a situação, acumulando água parada em casa, criando assim todas as possibilidades para o mosquito se procriar”, ela ainda argumentou que “eu cuido muito bem da minha casa não permitindo que se acumule água, mas infelizmente na vizinhança isso não está acontecendo, o que é agravado pela ausência dos agentes de endemias que não vieram mais colocar o produto. Estamos abandonados, a sujeira e os entulhos estão tomando conta, enquanto nós temos que pagar os impostos. Que Deus tenha misericórdia de nós”. A moradora Maria Vieira (55), também colocou que “enquanto alguns cumprem o seu dever eliminando os focos, outros parecem estar nem aí para a situação, que é muito grave, pois aqui na região da UPA, os casos de Zika começam a aparecer deixando principalmente as mulheres em desespero”. A nossa equipe verificou a veracidade das denúncias, como pode ser visto no vídeo abaixo feito pelo repórter Marcos Paulo: