Brumado: Funcionário público afirma ter sido agredido pelo chefe da Guarda Municipal

O funcionário público acusa o chefe da guarda municipal de ter-lhe agredido com um murro pelas costas (Foto: Marcos Paulo / 97NEWS)

Um fato que estava encoberto à mídia local até esta quarta-feira (04), mas que foi exposto na sessão da Câmara de Vereadores de Brumado em pronunciamento do próprio presidente Alessandro Lôbo, acabou ganhando grandes proporções já que o acusado exerce um cargo de confiança da gestão municipal. O episódio aconteceu no último domingo (01) no Hospital Municipal Magalhães Neto, onde o funcionário público Jair Nicolau, que exerce a função de porteiro, acabou, segundo ele, sendo agredido pelo chefe da GCM, Paulo Marques. Jair Nicolau falou ao repórter Marcos Paulo do 97NEWS e descreveu que “eu estava na portaria exercendo a minha função tranquilamente, quando o paciente, que era o chefe da guarda, estava lá dentro com sua esposa, que voltou e exigiu a minha cadeira e eu disse a ela que não poderia, pois é norma da casa. Ela se enervou e queria a cadeira a força e eu continuei negando” e tomando fôlego continuou explicando que “nesse momento o filho do casal estava com o pai e ela veio de novo, desta feita querendo entrar na marra e eu disse que não poderia, pois só era permitido um acompanhante, foi nesse momento que, do nada, recebi um forte soco na altura da nuca, ficando meio desacordado”. Questionado se ele tinha visto quem lhe desferiu o soco, ele, prontamente, responde que “foi o chefe da guarda com certeza”. Nicolau ainda relatou que “nesse momento muitos me cercaram e o filho dele até pediu desculpas. Nesse momento, visando evitar um atrito maior, o Dr. Álvaro me levou para a sala de conforto e me orientou a registrar uma queixa, o que fiz em seguida”. Sobre a possibilidade da abertura de um processo por agressão, o funcionário público disse que “sim vou dar sequência a queixa crime e depois a abertura de um processo, principalmente para dar o exemplo, ou se não qualquer um vai querer vir aqui e agredir os porteiros que estão aqui cumprindo a sua função”.