Sindicato afirma que Brumado tem situação privilegiada no comércio comparado a municípios da região

O diretor presidente do Sindicato dos Comerciários de Brumado, Joilson Pereira diz que a projeção para o comércio de Brumado é otimista (Foto: Marcos Paulo / Brumado Urgente)

A palavra do momento é a "crise', mas, mesmo assim, existem os que têm na superação e na vontade de vencer as ferramentas para suplantar as dificuldades. O comércio de Brumado estaria totalmente encaixado nesse perfil segundo o Sindicato dos Comerciários de Brumado e Região, que fez um pequeno balanço do setor ao 97NEWS. “Diante dos municípios da região e do sul da Bahia, Brumado tem um comércio forte, que é um dos mais pujantes da região”, garantiu o diretor-presidente do Sindicato dos Comerciários de Brumado e Região, Joilson Pereira. Ele ainda fez questão de destacar que “a grande prova disso é o número de demissões, já que o comércio de Brumado demite bem menos que as cidades da região”. Foram apresentadas planilhas que mostraram que em 2012 foram 676 funcionários demitidos, em 2013, foram 659 e em 2014 foram 646. Agora em 2015, onde a crise está mais aguda, esse número poderá ser ainda menor, o que comprova que os comerciantes locais são um grande exemplo de dedicação ao trabalho,, pois mesmo com o aumento dos impostos, continuam firmes, evitando ao máximo as demissões. Ele ainda relatou que “mas não é por isso que iremos ficar na zona de conforto, por isso o sindicato está buscando novas parcerias, procurando fortalecer a qualificação do comerciário, para que as atualizações sejam constantes, pois emprego existe, mas o déficit está na qualificação, por isso vamos acentuar essa vertente, além também de buscar apoio aos nossos sindicalizados na área psicológica, já que o stress da função é muito grande, pois as cobranças para se atingirem as metas são acentuadas”. E finalizou argumentando que “o desemprego realmente assusta, pois acaba fomentando a criminalidade o uso de tóxicos, por isso estamos nos unindo numa grande força-tarefa para evitar que venhamos a ter uma onda de demissões em massa no comércio local”.